Bolsonaro lembra a fraude na Bahia
A fraude com respiradores do Consórcio Nordeste, na época liderado pelo governador Rui Costa, do PT, foi lembrada pelo presidente Jair Bolsonaro em sua entrevista no canal Flow Podcast, que bateu o recorde de audiência, com mais de 6,1 milhões de visualizações.
O presidente criticou o senador Renan Calheiros, que conseguiu impedir a convocação de Carlos Gabas na CPI da Covid. Gabas foi ex-ministro de Lula, era o homem de confiança de Rui Costa no Consórcio e encarregado da negociação da compra dos respiradores.
Bolsonaro lembra que seu governo mandou R$ 50 milhões ao Consórcio Nordeste para a compra dos aparelhos, "mas eles acabaram gastando lá com uma casa de maconha e não receberam um só respirador. Além disso, quando pedi a convocação de Gabas para a CPI, Renan Calheiros colocou empecilhos".
A compra foi contratada junto a uma empresa que fabrica produtos à base de maconha e nunca produziu nenhum aparelho. A dona da empresa declarou à Polícia Federal que o então chefe da Casa Civil da Bahia, Bruno Dausler, pediu que o preço fosse superfaturado para o pagamento de propinas.
Na entrevista ao Flow, o presidente também defendeu a posse de arma em casa para a população, reclamou do que chamou de "ativismo judicial" por parte Supremo Tribunal Federal e criticou a velha imprensa. Destacou o Auxílio Brasil e a queda no preço dos combustíveis, telefonia e energia elétrica.
Ele ainda voltou a defender as ações do governo federal durante a pandemia e criticou os governadores que, na fase mais crítica, fecharam tudo, sem se importar com as consequências. "O lockdown virou uma política. Também defendi o tratamento precoce e tive que lutar contra a indústria farmacêutica e a mídia".
"Além disso, a autonomia médica foi castrada", afirmou. "Sobre a vacina, fomos país que mais vacinou. Porém, respeitem quem não quer se vacinar. Quem se contaminou está melhor do que quem se vacinou", completou Jair Bolsonaro na entrevista.
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