Associação quer punição para 'índios'

A Associação dos Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema emitiu uma carta aberta onde cobra punição da quadrilha, liderada pelo autointitulado "cacique" Babau e seu irmão a um assentamento rural, onde um ônibus foi incendiado, uma pessoa morta e várias feridas no ataque.

A associação repudia "o descaso dos Poderes Constituídos na aplicação da lei contra aqueles que reiteradamente a violam na nossa zona rural. Repudiamos o injustificável apoio, de diversas entidades, ao afrodescendente que se autodeclarou cacique Babau".

A crítica vai para a Ouvidoria Geral da Defensoria Pública da Bahia, o Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, a Superintendência de Apoio e Defesa aos Direitos Humanos, a Superintendência de Politicas Territoriais e Reforma Agraria, a Defensoria Pública da União e o Ministério Público Federal.

A carta lista questionamentos para ser respondidos por estas autoridades, como "nos depoimentos na Policia Federal as vítimas mentiram ao reconhecer os autores da chacina? Os registros em vídeos e fotos dos corpos carbonizados vivos foram fake news?"

Os pequenos agricultores afirmam que estas entidades estão garantindo que o crime compensa, que os meios justificam os fins, que "a qualquer momento um de nós poderá ser a próxima vítima" e que "foi dado um passaporte para o cacique Babau de que ele pode tudo, inclusive tirar vidas".

A associação exige que essas entidades parem de divulgar falsas narrativas "que vitimizam um elemento com extensa ficha policial, inclusive com vários indiciamentos". Os produtores querem "que os agressores sejam punidos pelos rigores da lei".

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