Roma quer proteção para agricultores
O candidato a governador da Bahia e ex-ministro da Cidadania João Roma denunciou atentados, atos de violência e terrorismo contra produtores rurais do Extremo Sul da Bahia. Roma visitou Itamaraju e Teixeira de Freitas e disse que a violência praticada contra quem produz na região atinge níveis dramáticos.
“São pessoas que vão lá pra assassinar as pessoas que estão nas suas propriedades. Nós precisamos de uma ação frontal, algo que possa realmente fazer valer o império da lei na Bahia”, disse em entrevista a uma rádio de Salvador. "Só com segurança pública e efetiva segurança jurídica é possível atrair mais investimentos".
Roma assinalou que a disputa pelas terras promove a violência, que não é contida pela gestão do PT no estado, que chegou a entrar com ação no STF para impedir que a Força Nacional protegesse agricultores atacados pelo MST no extremo-sul em 2020 (foto) porque ficaram independentes.
O ataque se deu porque os assentados da reforma agrária finalmente estavam recebendo o título da terra e, com isso, se libertando da situação análoga à escravidão sob o jugo do MST. “O presidente Jair Bolsonaro, em três anos, entregou mais títulos de terra do que os últimos 30 anos de governos juntos".
"E hoje há programas para financiar, fazer com que cada um que queira realmente ser produtor rural possa ter seu pedaço de terra, possa ter recurso de fomento e melhorar de vida”, destacou, prometendo pulso firme para conter as invasões e garantir o direito à propriedade de quem produz.
O candidato observou que a escalada de violência atinge todo a Bahia, sem ações efetivas do governo estadual, que se esquiva do problema e tenta terceirizar a responsabilidade. “A Bahia tornou-se terreno fértil para o crime organizado”, reiterou, lamentando que um “novo cangaço” se espalha pelo estado.
Além da incapacidade de conter a violência desenfreada, Roma disse que o governo do estado impede o crescimento econômico da Bahia porque pesa a mão na cobrança de impostos. “Durante a pandemia, o governador Rui Costa não aliviou um milímetro na cobrança e ficamos com o combustível mais caro do Brasil”.
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