Roma denuncia invasão e omissão de Rui

O candidato a governador da Bahia e ex-ministro da Cidadania João Roma pediu providências ao ministro da Justiça, Anderson Torres, quanto aos conflitos de terras no Extremo Sul, que voltaram a ocorrer de forma violenta, diante da omissão do governo estadual.

Nesta segunda-feira, duas fazendas foram invadidas por supostos indígenas. Segundo relatos de produtores locais, homens armados com revólveres e espingardas calibre 12 invadiram as fazendas Floresta I e II, localizadas na região do Córrego do Benício, povoado de São Geraldo, em Porto Seguro.

Os produtores contam que as fazendas estão sendo invadidas mesmo depois de decisão da Justiça que garantiu o direito de propriedade. É notória a disposição do governador Rui Costa em impedir que a PM cumpra as decisões, que inclusive gerou conflito com a Força Nacional há dois anos.

Enviada para proteger assentados que estavam sendo atacados por militantes do MST e para garantir a posse da terra, a Força Nacional teve que sair depois que o governador foi à Justiça para impedir. Mas ele não enviou a PM para fazer o serviço, deixando os pequenos produtores à mercê da violência.

Roma cobra de Rui Costa uma ação enérgica contra os grupos armados e alerta para o risco de haver confronto entre os supostos indígenas e os donos das propriedades invadidas. No dia 9 de julho, o deputado já tinha denunciado invasões em Itamaraju e Teixeira de Freitas.

“São marginais que vão lá para assassinar as pessoas que estão nas suas propriedades. Nós precisamos de uma ação frontal, algo que possa realmente fazer valer o império da lei na Bahia”, disse o ex-ministro da Cidadania. Os produtores rurais contaram a João Roma que as propriedades também foram invadidas em 2014.

“O extremo sul da Bahia é uma região muito importante para a nossa economia, mas estas invasões põem em risco a vida das pessoas e também dão uma sensação de insegurança que podem, tanto agora quanto futuramente, afastar investimentos, gerando desemprego”, comentou Roma.

Ele diz que os governos do PT, tanto nacional quando na Bahia, deram espaço para a atuação desses grupos armados. “Rui Costa ainda é governador até 31 de dezembro e não pode ficar de braços cruzados diante desses atos contra a segurança física de quem produz".

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