João Roma erra ao falar de aeroporto

O candidato a governador e ex-ministro da Cidadania João Roma defendeu a realização de obras de infraestrutura na região de Itabuna e no sul da Bahia, para retomar o protagonismo que já teve. Ele citou a duplicação de rodovias, mas mostrou falta de informação ao falar em modernizar o aeroporto da cidade.

Fechado pela Agência Nacional de Aviação Civil, o aeroporto infringe a maioria das regras de segurança exigidas atualmente. O maior problema é ter uma cabeceira colada no centro da cidade, o que geraria tragédias enormes em caso de acidente, e a outra terminando na BR-101, com nível abaixo da rodovia.

Roma destacou o contrato de R$ 83 milhões para a construção de quase 700 casas em Itabuna, recursos do Governo Federal para os moradores atingidos pela enchente de dezembro. O governo estadual prometeu fazer 1.100 casas, mas não cumpriu nem fala mais no assunto.

“É preciso que ele meça suas palavras quando diz que a ajuda do governo federal demorava e que Bolsonaro não estava ajudando os municípios. Nós sabemos que o prefeito Augusto Castro apoia o governo do estado e seus candidatos. Mas isso não impediu o presidente Bolsonaro de ajudar Itabuna e seu povo”, lembrou.

O ex-ministro defendeu que as rodovias que cortam a região precisam de reforço e novo traçado. Ele lembrou da conversa, em 2021, com o então ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que recindiu o contrato com o governo estadual que, por 16 anos, não deu início à duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna.

Depois de o governo federal tomar as rédeas da obra e já ter entregue uma parte dela, o governador Rui Costa iniciou uma outra rodovia entre as duas cidades, mas que desemboca na mesma rodovia federal, que segue paralela, e não chega a Ilhéus, parando no banco da Vitória.

Roma descartou a teoria de ACM Neto de que a eleição não será nacionalizada. “É o natural que ocorra na Bahia e não vai ser por capricho de quem quer que seja que a eleição na Bahia não terá esse componente nacional”. “Ele não sabe se é carne ou se é peixe. Eu, por exemplo, não ficarei ao lado do PT em nenhum turno".

O ex-ministro da Cidadania enfatizou que o presidente Jair Bolsonaro tem conseguido transformar as estruturas da política brasileira que eram marcadas pelo ‘toma lá, dá cá’, empreguismo e perseguição. "isso terá reflexos nas eleições da Bahia. Tanto o candidato do PT quanto Neto representam essas práticas políticas atrasadas".

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