Itabunense será solista de balé na Russia

De Itabuna para o mundo. Está é a trajetória do bailarino Pedro Henrique Seara, que descobriu a paixão pela dança aos 9 anos e hoje, aos 23, vai assumir um posto no exterior. Nascido em Itabuna, ele enfrentou muito preconceito e desconfiança, mas insistiu no sonho.

Em 2010, Pedro participou de uma competição nacional de dança, em Camaçari, e terminou em 3º lugar. No ano seguinte, foi aprovado para estudar na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em Joinville, Santa Catarina. Agora, fechou contrato para trabalhar no Teatro Acadêmico de Ópera e Ballet de Samara, na Rússia.

Ele embarca no fim de julho para o país que é a maior referência mundial de balé e diz que está empolgado. "Vou atuar como solista no teatro russo, onde realmente estarei em contato com o extrato do balé clássico, da valorização do artista e da arte".

Pedro teve que lidar, ainda criança, com a separação dos pais e foi morar com a avó, que era diretora de uma escola que tinha um projeto social de dança. Ele se destacou e começou a ser levado para excursões de dança, mesmo com a preocupação que seus pais tinham em relação ao preconceito. Hoje, a recompensa veio.

A virada veio com a aprovação no Bolshoi no Brasil, que dá 100% de bolsas de estudo, alimentação, transporte, uniformes, figurinos, assistência social, orientação pedagógica, assistência odontológica, atendimento fisioterápico, nutricional e assistência médica.

“O Bolshoi era praticamente uma salvação de vida pra mim. Estudei por oito anos e também fiz parte da Companhia Jovem Bolshoi por três anos. Ganhei papéis de destaque, trabalhei na companhia profissionalizante com vários mestres e fiz turnê pelo país”, diz Pedro com orgulho.

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