Fox destaca entrevista com Bolsonaro

A Fox News transmitiu, na quinta-feira, para todo os EUA, a entrevista do presidente Jair Bolsonaro feita pelo jornalista Tucker Carlson, dono da maior audiência da tv fechada de lá com seu programa Tucker Carlson Tonight. Ela versou sobre vários temas, incluindo a Amazônia.

Bolsonaro rebateu as versões sobre desmatamento "descontrolado" e o "descaso" do governo federal. “Não é verdade isso. Atualmente, dois terços do território brasileiro estão preservados e permanecem intocados, assim como nos anos 1500, quando este país foi descoberto pelos portugueses".

"Atos criminosos acontecem, não vamos negar isso. Esse tem muita visibilidade, porque há um interesse enorme em tornar a nossa soberania sobre a Região Amazônica um fato relativo ou percebido sob uma luz relativa. Não dependemos do interesse internacional em preservar a Amazônia".

O presidente afirmou que esses esforços de preservação devem ser recompensados de alguma forma e comentou sobre celebridades dos Estados Unidos que criticam a manutenção da Amazônia sem saber do que estgão falando, como Mark Ruffalo e Leonardo di Caprio.

“Se eu me preocupar com todas as críticas, não vou trabalhar. Algumas pessoas não entendem nada sobre a Amazônia, nunca estiveram lá. Convido eles para visitar e sobrevoar, não vão ver nenhum fogo ou devastação. Eles falam porque é moda. Se na Europa você comenta sobre Amazônia e não critica, acaba sendo um fiasco".

Bolsonaro disse que falar mal da Amazônia é o que "dá visibilidade na imprensa.” E aproveitou para agradecer ao presidente russo, Vladimir Putin. “Me encontrei com o Putin e agradeci a ele, porque reconheceu a nossa soberania. Ele disse que a Amazônia pertencia ao povo brasileiro, e a ninguém mais”.

Tucker Carlson perguntou sobre o avanço da esquerda na América do Sul, nas eleições de vários países. “Se a esquerda voltar ao poder, em minha visão, ela nunca deixará o poder, e este país seguirá o mesmo caminho da Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia".

"O Brasil será mais um vagão deste trem. Os perdedores serão a população brasileira e a própria esquerda. Toda a América do Sul será pintada de vermelho, se você me entende, e os EUA se tornarão um país isolado,” afirmou Bolsonaro. Ele lembrou qual é a filosofia da esquerda.

“Mesmo antes de o Lula tomar o poder, em 2003, a esquerda já pregava uma disputa de negros contra brancos, nordestinos contra sulistas e trabalhadores versus empresários. A esquerda ganhou seguidores graças a essa abordagem, que divide o país.”

O presidente também explicou porque não tomou a vacina contra a covid-19.“Uma pessoa que já tenha sido contaminada já está imune e não precisa tomar a vacina. E esse foi o meu caso. Agora, comprei vacina para todos os brasileiros. Eu não obriguei as pessoas a tomarem vacina, eu respeitei a liberdade individual.”

Entre os assunto abordados também estavam o aborto e as armas. “A Suprema Corte norte-americana, quando recentemente trocou o entendimento sobre aborto, a esquerda não gostou disso. Nós gostamos, porque nós defendemos a vida desde a concepção.”

Bolsoanro defendeu o direito de cada pessoa ter uma arma em casa para se proteger, proteger sua família. “Nas eleições, se tudo realmente for bem, nós teremos um apoio substancial no Congresso e poderemos passar leis sobre armas de fogo nas mesmas linhas que os Estados Unidos.”

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