Fermentador da Uesc já está patenteado

A patente do Fermentador de Cacau com Hélice Rotativo Autônomo, um secador de amêndoas, criado pelo professor Jorge Henrique de Oliveira Sales, da Universidade Estadual de Santa Cruz, foi divulgada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) no dia 3 de maio.

"O equipamento revoluciona o modo como produtores secam as amêndoas do cacau acrescentando agilidade, eficiência e economia ao processo de produção e colheita do cacau", diz o pesquisador. Ele é movido a energia solar, se tornando uma alternativa mais barata para os pequenos agricultores.

O processo de beneficiamento do cacau é subdividido em cinco etapas: a colheita, a quebra, a fermentação, a secagem e o armazenamento. Essas etapas podem ser responsáveis por até 50% das características, como sabor e aroma dos derivados do cacau.

O equipamento controla a temperatura e a umidade na fermentação, tornando as amêndoas mais uniformes, usando um controle autônomo. O secador é composto de um cilindro dotado de um eixo com hélices giratórias e sensores para medir temperaturas e umidades.

Cada medição é registrada num software, que aciona a rotação no eixo, contendo hélices, para misturar a massa de amêndoas e garantir uma distribuição da temperatura e umidade mais uniforme dentro do cocho, proporcionando uma melhor distribuição da fermentação.

“Esse equipamento poderá, em futuro próximo, ser adquirido por associações de agricultores familiares, ou produtores individuais”, diz o professor Sales. O projeto teve apoio financeiro da Fapesb, do CNPq e do Programa de Pós-Graduação em Modelagem Computacional em Ciência e Tecnologia da Uesc.

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