Comércio está mais confiante, diz CNC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) registrou alta de 1,5% em julho, na comparação com o mês anterior. Essa foi a quarta alta consecutiva do indicador, que chegou a 123,1 pontos em uma escala de 0 a 200 pontos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A avaliação dos empresários em relação ao momento atual cresceu 4,7%, puxada principalmente pelo aumento da confiança na própria empresa (5%). As intenções de investimento também tiveram alta (1,7%), devido aos aumentos nas pretensões de investir na própria empresa (4,6%) e de contratar funcionários (1,6%).

As expectativas do empresariado em relação ao futuro, no entanto, tiveram queda de 0,5%, principalmente devido às avaliações sobre o futuro da economia (-1,6%). Mas na comparação com julho de 2021, houve uma alta de 14,2% no Icec, puxada pelos crescimentos de 30,6% nas condições atuais e 4,7% nas expectativas.

O subíndice Intenções de Investimentos na Contratação de Funcionários avançou 1,6%, alcançando 131,7 pontos, o terceiro aumento consecutivo. No ano, o incremento na perspectiva de contratação foi de 7%, com 77,2% dos tomadores de decisão no varejo afirmando que pretendem ampliar o quadro de funcionários.

A economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, avalia que as expectativas são positivas para a segunda metade do ano, apesar dos desafios econômicos, como inflação e juros elevados, já que concentra as datas mais relevantes para o setor sob a ótica do movimento nos pontos de venda e da alta do faturamento.

“Com a dinâmica esperada para as vendas no varejo, impulsionadas pelo reforço na renda das famílias com novo aumento de 50% no Auxílio Brasil, o comércio já enxerga a necessidade de mais funcionários.” A visão mais otimista é dos lojistas de artigos de vestuário, tecidos, acessórios e calçados.

Com o índice de confiança atingindo 131,6 pontos, crescimento de 1,4% em relação a junho e de 38% na comparação com 2021, o segmento apresentou as maiores taxas. Segundo a CNC, o comportamento é justificado pela retomada de eventos, viagens, lazer, entretenimento fora de casa e o trabalho presencial.

O volume de vendas de tecidos e vestuários apresentou o maior crescimento na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) neste ano, no acumulado entre janeiro e maio (+23,9%). Em maio, as vendas ficaram também entre as que mais avançaram (+3,5%), na comparação entre os segmentos apurados pelo IBGE.

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