Câmara vai apurar parceria PT - PCC

O vice-líder do governo Coronel Tadeu anunciou que a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados vai investigar as relações entre o PT e o crime organizado, em especial o PCC. No dia 14, ela ouve o depoimento do publicitário Marcos Valério.

Ex-operador principal do PT, Valério deu muitos detalhes em sua delação premiada à Polícia Federal, onde revelou a parceria do partido com o PCC. Para Coronel Tadeu, é preciso saber "se Lula foi mesmo o mandante do crime contra Celso Daniel".

"Queremos saber quais são as relações que o PT tem com o crime organizado, em especial com o Primeiro Comando da Capital. Um partido que tem relação com facções criminosas tem de ser banido da política, e um sujeito que é mandante de um crime contra um prefeito de uma cidade não pode disputar uma eleição para presidente".

Segundo Valério, a parceria começou na gestão do prefeito Celso Daniel em Santo André (SP). Ele montou umk dossiê sobre as propinas coletadas de empresas de ônibus e a lavagem de dinheiro para o PCC. Acabou sequestrado, torturado e morto em 2002. “O Brasil precisa de respostas”, escreveu Sampaio no Twitter.

O deputado Carlos Ampaio afirmou que “essa denúncia precisa ser investigada com urgência e profundidade. Exigimos resposta”. Ele protocolou um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a suposta ligação do PT com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Condenado a 37 anos de cadeia por participar do mensalão, primeiro dos vários escândalos das gestões do PT na Presidência, o publicitário Marcos Valério disse à PF que o PT e a maior facção criminosa das Américas, o PCC, mantinham relações estreitas.

Ele revelou que Ronan Maria Pinto, empresário de transportes, chantageava o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para não revelar um esquema de arrecadação ilegal de recursos para financiar os petistas. Valério disse que soube da chantagem contra Lula depois de conversar com Sílvio Pereira, então secretário-geral do PT.

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