TRF-1 anulou a prisão do ex-ministro

O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, decidiu acatou o pedido de habeas corpus e soltou o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, preso na quarta-feira pela Polícia Federal, por suspeita de corrupção.

“Verifico que além de ora paciente não integrar mais os quadros da Administração Pública Federal, há ausência de contemporaneidade entre os fatos investigados (liberação de verbas oficiais do FNDE e do Ministério da Educação direcionadas ao atendimento de interesses privados) supostamente cometidos no começo deste ano, razão pela qual entendo ser despicienda a prisão cautelar combatida”, diz o desembargador.

Na sentença, Bello ainda destaca que o ex-ministro e os demais suspeitos deverão ficar livres até o julgamento do mérito do caso pelo colegiado da Terceira Turma do TRF da 1ª. Região. Outro agravante foi que os advogados não tiveram acesso aos autos antes da prisão.

Durante sua live semanal, nesta quinta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro reafirmou ter confiança no ex-ministro. "Continuo acreditando no Milton. Mas se aparecer alguma coisa, que responda pelos seus atos". Sobre a afirmação de que colocaria a "cara no fogo" pelo ex-ministro, disse que exagerou. "Mas eu boto a mão."

A operação da PF foi deflagrada após identificação, pela Controladoria Geral da União (CGU), de indícios de prática criminosa para a liberação de verbas públicas. As ordens judiciais foram emitidas pela 15ª Vara Criminal do Distrito Federal e a investigação corre em sigilo, mas cheia de vazamentos para a imprensa.

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