Roma diz que regulação não funciona

O candidato a governador da Bahia João Roma defendeu a valorização dos profissionais de saúde como forma de melhorar o atendimento e apontou que o problema do sistema de regulação consiste na falta de estrutura para consultas e exames, o que provoca grande demora para a marcação dos procedimentos.

“A questão da regulação, essa ‘fila da morte’, é um caso que abala toda a Bahia. Mas o problema está além da regulação, que deveria ser um sistema que deveria melhorar o atendimento ao cidadão. O problema está além disso, no fato de o estado não ter ofertado atenção básica à saúde”.

Apoiado pelo presidente Bolsonaro, Roma diz que “é um atendimento pré-natal, é um exame que a pessoa precisa fazer, um atendimento que oriente as pessoas a cuidar da saúde. Mas nada disso tem acontecido: quando um médico prescreve um exame, passam mais de seis meses e a pessoa não consegue agendar”.

Além da atenção básica à saúde, Roma apontou a necessidade de expandir o atendimento especializado em toda a Bahia, descentralizando os serviços para evitar que os baianos continuem se descolando de um canto ao outro do estado para realizar um procedimento.

“Cruz das Almas, em relação a outros municípios, ainda é perto da capital, mas tem gente do oeste que tem que se deslocar até Salvador para qualquer procedimento, qualquer exame, em relação ao câncer, por exemplo”, cita o ex-ministro da Cidadania.

Roma salienta que é preciso dar suporte pessoal a médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, que foram relegados à “pejotização” e que ficam até quatro meses sem receber salários. “Muda a gestão de uma unidade, o médico emite uma nota fiscal e fica até quatro meses sem o salário".

O prefeito de Cruz das Almas, Ednaldo Ribeiro, destaca o trabalho de João Roma como deputado federal e como ministro da Cidadania. “João Roma não é de enrolação, não é de promessa. Ele tem aquela palavra decidida. É assim que eu também administro Cruz das Almas”.

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