PIB Brasil é maior que de EUA e França

O crescimento de 1% no PIB brasileiro no primeiro trimestre, sobre o anterior, e de 1,7% comparado ao de 2021, coloca o país no 9º lugar do ranking internacional de desempenho da atividade econômica, que abrange 32 países e é feito pela agência de classificação de risco Austin Rating.

O Brasil teve um PIB melhor que os de países como Reino Unido (0,8%), Coreia do Sul (0,8%), Suíça (0,5%), Alemanha (0,2%), França (-0,1%), Itália (-0,2%), Japão (-0,3%), Israel (-0,4%), Suécia (-0,4%), Chile (-0,8%), Noruega (-0,9%) e Estados Unidos (-1,4%).

O crescimento no setor de serviços foi o principal responsável pelo avanço da economia do Brasil em 1% no período. Segundo o IBGE, o segmento de outros serviços, que inclui trabalhos presenciais prestados às famílias, como alojamento e alimentação, cresceu 2,2%.

Outro destaque entre os serviços foi o grupo transporte, armazenagem e correio, que cresceu 2,1%. Já o comércio avançou 1,6%. Segundo o IBGE, o crescimento tem relação com a flexibilização das medidas de isolamento adotadas devido à pandemia de covid-19.

“O avanço se deu basicamente pelo aumento da demanda por serviços, principalmente os presenciais voltados para as famílias”, disse a pesquisadora do IBGE Rebeca Palis. Ela destaca que serviços relacionados a viagens também cresceram. “O transporte aéreo de passageiros cresceu bastante".

"Nos serviços também têm alojamento e alimentação. Além da flexibilização, cresceu a própria demanda da população. Diminuiu o receio do consumo desses serviços”. Além disso, o PIB brasileiro está 1,6% acima do quarto trimestre de 2019, o último antes da pandemia.

A indústria manteve certa estabilidade, ao variar apenas 0,1%. Alguns segmentos apresentaram alta, como eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos (6,6%) e indústria da transformação (1,4%). A indústria da transformação, no entanto, freou o desempenho do setor industrial, com queda de 3,4%.

A agropecuária, por outro lado, teve resultado negativo, ao cair 0,9%. Segundo o IBGE, a queda foi influenciada principalmente pela estiagem no Sul do país, que provocou perdas na estimativa de produção da soja, maior lavoura brasileira. Com Abr

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