Neto quer rever Ponte Salvador-Itaparica

O candidato a governador ACM Neto disse que pretende, caso seja eleito, constituir um grupo de trabalho para reavaliar todo o projeto e os custos da Ponte Salvador-Itaparica. Ele disse ainda que considera “uma piada tudo o que o PT fez esse tempo todo, dizendo que ia inaugurar a ponte em 2013”.

“Gastaram muito dinheiro em relação à ponte, com estudos, com criação do projeto, com tudo isso, e está aí tudo parado. Quem prometeu entregar a ponte em 2013 foi Jaques Wagner. Quem fez propaganda da ponte esse tempo todo, inclusive botando outdoor na cidade, foram Jaques Wagner e Rui Costa”.

Segundo Neto, a criação do grupo de trabalho é para entender se o projeto é, de fato, viável para os cofres do estado. “Para avaliar todos os números do projeto e, se houver viabilidade econômica, se ele se colocar de pé, aí sim vamos fazer. Mas, se a gente tiver que sacrificar todo o dinheiro do estado em um só projeto, não vamos”.

“O nosso desejo é fazer. Agora, não pode onerar o estado a ponto de inviabilizar todo o resto. Tem como a gente buscar uma melhor equação de financiamento? Tem como buscar recursos de organismos internacionais? Tem como ter uma relação com o governo federal diferente, para que ele pague uma parte da conta? Tudo isso a gente vai tentar”.

Ainda sobre mobilidade, ACM Neto criticou a postura do governador Rui Costa que, segundo ele, não se reúne com o prefeito de Salvador, Bruno Reis, para discutir a integração do metrô com os demais modais de transporte da capital, sobretudo o BRT, que será inaugurado em breve.

“O prefeito, desde o ano passado, pede uma audiência com o governador e ele não recebe. Isso não existe. Vou fazer totalmente diferente. Vamos sentar governador e prefeito para que a gente redesenhe o transporte de Salvador. Vamos buscar um papel colaborativo, enxergar ônibus, metrô, VLT e BRT de uma forma conjunta".

Neto disse que é favorável à criação do VLT, modal que deve ser instalado no Subúrbio Ferroviário de Salvador, substituindo os trens. A obra, porém, ainda não foi iniciada. “Não sei como ficou o reequilíbrio econômico desse projeto, o que sei é que isso estava no Tribunal de Contas do Estado. Se for viável, pretendemos preservar”.

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