"Fachin colaborou com o narcotráfico"

Durante discurso no 5º Fórum de Investimentos Brasil 2022, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro criticou medidas que facilitam a vida de bandisos em geral e traficantrs em especial. Ele deu como exemplo a ordem do ministro do STF Edson Fachin, proibindo a polícia de entrar nas favelas cariocas.

"Os morros do Rio, onde o Fachin disse que a polícia não pode entrar nem sobrevoar helicóptero, estão cheios de fuzil. Virou lá um refúgio da bandidagem do Brasil todo. Parabéns, ministro Fachin. Tremenda colaboração com o narcotráfico, com a bandidagem em maneira geral".

O presidente Bolsonaro também lembrou o livramento de corruptos ligados ao PT mesmo com toneladas de provas. "A delação do Antônio Palocci, ex-ministro da Casa Civil, está no YouTube, vejam antes que um cara resolva bloquear tudo isso. É o dono da verdade e da liberdade, parece que esse é o destino dele."

"Não podemos admitir que um presidente, seja da Câmara, do Senado, do Brasil ou do Supremo, ou alguns dos integrantes desses poderes tenham poder absoluto. 'Eu quero, eu não quero, eu prendo, eu desmonetizo, eu processo, eu abro inquérito'", comentou.

Foi uma referência velada ao ministro do STF Alexandre de Moraes, que conduz um inquérito ilegal, sem seguir os trâmites legais, sem permitir acesso dos acusados aos autos, distribuindo punições sem condenação, mantendo aberto inquéritos que a PF e a PGR pediram para encerrar por falta de evidências.

Bolsonaro voltou a dizer que, se o STF mantiver a demarcação de terras indígenas, não cumprirá a decisão. Os ministros estão julgando se cabe aplicar às demarcações de terras indígenas novas ou em andamento a regra do marco temporal, definida na Constituição Federal.

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