Brasil é modelo em redução de pobreza

O ex-ministro da Cidadania João Roma destacou em seu Twitter um estudo da Fundação Getulio Vargas que confirmou que o Auxílio Brasil, criado por ele, aliado aos outros benefícios federais, ajudou a reduzir a extrema pobreza no Brasil em 80%.

"O Auxílio Brasil ajuda a reduzir a pobreza e faz a economia girar em todo país. Os resultados são mais visíveis principalmente no Nordeste. Na Bahia, os valores pagos já representam 10% ou mais do PIB de mais de um terço das nossas cidades", observou Roma, que é candidato a governador.

Iniciado em novembro de 2021, o Auxílio Brasil vem contribuindo de forma decisiva para o combate à fome e à pobreza no país, além de participar do processo de recuperação da economia depois da pandemia, atestam outros estudos, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e da Universidade Federal de Pernambuco.

A publicação do IPEA, intitulada “O efeito da covid-19 sobre os indicadores de pobreza brasileiros e as políticas de mitigação: uma discussão inicial”, aponta que previsões pessimistas feitas em 2020, de aumento de até 7% da pobreza no país por conta da pandemia, foram revertidas pelos programas sociais do Governo Federal.

Estudo dos pesquisadores Andy Sumner, Eduardo Ortiz-Juarez e Chris Hoy, da Universidade das Nações Unidas, chegou a projetar que o Brasil seria responsável por 30% dos novos pobres na América Latina, pois a pobreza aumentaria em quase 7 pontos. Ou seja, mais de 14 milhões de brasileiros passariam para abaixo da pobreza.

A pesquisa do IPEA mostra como mecanismos criados pelo Governo Federal, entre eles o Auxílio Emergencial, em 2020, e o Auxílio Brasil, no fim de 2021, protegeram o Brasil num cenário de aumento de 16% da pobreza mundial: “Houve um aumento moderado de 1,38% na proporção de pobres entre os dois anos”.

O estudo assinado pelo presidente do IPEA, Erik Alencar de Figueiredo, avalia que, ao incluir 3,5 milhões de famílias, em janeiro e fevereiro, o Governo Federal conseguiu absorver o contingente de 1 milhão de famílias atingidas pelo choque da pandemia.

“O mecanismo de zeragem da fila adotado pelo Auxílio Brasil mais do que compensou esse aumento de demanda por programas sociais gerados pela covid-19. Mas uma boa estratégia para a superação efetiva da pobreza deve repensar o desenho do programa social considerando a interação com o mercado de trabalho”.

É justamente o conceito criado no Auxílio Brasil, que oferece ferramentas de emancipação socioeconômica por meio de benefícios complementares, como os Auxílios Inclusão Produtiva Rural e Inclusão Produtiva Urbana, a Bolsa Iniciação Científica Júnior e o Auxílio Esporte Escolar.

“O Governo Federal modernizou o programa de transferência de renda. Estabelecemos um patamar mínimo de R$ 400 mensais e atendemos, em junho, 18,15 milhões de famílias. Criamos ferramentas que permitem a busca de uma autonomia e de uma independência maiores a essas famílias”, analisa o ministro Ronaldo Bento.

O impacto econômico do Auxílio Brasil é destacado em estudo feito pelo economista Ecio Costa, professor titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com a P3 Inteligência. "Ele provoca um incremento de pelo menos 10% na economia local em 648 cidades, 11,6% do total de municípios".

A injeção de recursos que faz girar a economia é mais visível no Nordeste. Bahia (146), Piauí (124) e Maranhão (116) são os estados com maior número de cidades em que os valores pagos pelo Auxílio Brasil, entre janeiro e maio deste ano, representam 10% ou mais do Produto Interno Bruto (PIB) municipal. Em 15 dos 27 estados, o programa alavancou o PIB de forma consistente.

O investimento do Governo Federal em junho supera R$ 7,6 bilhões. O tíquete médio recebido pelas famílias é de R$ 402, mais do que o dobro quando comparado ao programa social anterior. Os recursos previstos para o Auxílio Brasil em 2022 triplicaram o orçamento do ano passado, atingindo cerca de R$ 90 bilhões.

O reconhecimento de que o Brasil atuou com eficiência na mitigação dos efeitos socioeconômicos da pandemia já havia sido registrado nos últimos dois anos por diversos organismos internacionais. A agilidade na implementação do Auxílio Emergencial foi elogiada, por exemplo, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em relatório divulgado em dezembro passado, o FMI destacou que o Governo Federal respondeu rapidamente à crise e que até 23 milhões de cidadãos deixaram de entrar na extrema pobreza no auge da pandemia. Sem o Auxílio Emergencial, o percentual teria aumentado de 6,7% para 14,6%.

O Fórum Ministerial para o Desenvolvimento da América Latina e Caribe considerou o modelo brasileiro como referência inovadora de ações no combate à crise humanitária. E o Banco Mundial definiu o Auxílio Emergencial como um dos melhores e mais efetivos programas de transferência de renda à população.

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