Biden e Bolsonaro discutem a Amazônia
O presidente Jair Bolsonaro se encontrou na quinta-feira com Joe Biden, dos Estados Unidos, durante a reunião bilateral na Cúpula das Américas, em Los Angeles. Ambos conversaram sobre diferentes temas das agendas econômica, ambiental e a respeito do fortalecimento da democracia na América Latina.
Na conversa, de meia hora, o brasileiro disse que “muitas vezes nos sentimos ameaçados em nossa soberania nessa região, mas o fato é que o Brasil preserva muito bem o seu território. Mais de 85% da Amazônia brasileira é preservada. Nossa legislação ambiental é muito estrita”.
Bolsonaro disse ainda que o Brasil “alimenta 1 bilhão de pessoas no mundo com agricultura de alto nível” e que a Amazônia tem “riquezas incalculáveis e biodiversidade, riquezas minerais e água potável”. Também declarou que o país pode se tornar o maior exportador de energia limpa do mundo.
As eleições de 2022 também foram comentadas pelo presidente brasileiro. “Queremos eleições livres, confiáveis e auditáveis para que não sobre nenhuma dúvida. Tenho certeza de que será nesse espírito democrático. Cheguei pela democracia e tenho certeza de que quando deixar o governo também será de forma democrática.”
Bolsonaro se disse “maravilhado” depois do encontro com Biden. Após a reunião reservada com ele, que durou cerca de 30 minutos, Bolsonaro se disse “maravilhado” com o presidente norte-americano e disse que “com toda a certeza” novos encontros ocorrerão.
“Foi excepcional, estou muito feliz. Posso dizer que estou maravilhado com ele. Não estou errando em falar dessa maneira. Ficamos quase meia hora conversando reservadamente”. Bolsonaro disse que Biden concorda com o governo brasileiro no que diz respeito à Amazônia e sua preservação ambiental.
Biden, na coletiva, afirmou que "nós temos que ajudar a recuperação econômica e também a preocupação climática. Vocês tentam proteger a Amazônia, acho que o resto do mundo deveria ajudar a financiar essa preservação. Isso é uma responsabilidade muito grande".
Sobre a guerra da Rússia na Ucrânia, Bolsonaro disse querer a paz e fazer o possível para que ela seja alcançada, mas sem tomar medidas que poderiam trazer consequências econômicas para o Brasil. Estados Unidos e Europa têm liderado boicotes comerciais contra os russo para pressionar pelo fim da guerra.
"Lamentamos os conflitos, mas eu tenho um país para administrar. E, pela sua dependência, temos sempre que sermos cautelosos, porque as consequências da pandemia, com a equivocada política do fique em casa, a economia a gente vê depois, agravada por uma guerra a 10 mil km de distância do Brasil, as consequências econômicas são danosas para todos nós".
"Estamos à disposição para colaborar na construção de uma saída deste episódio, que não queremos, entre Ucrânia e Rússia", acrescentou. Com dados da Abr e Oeste.
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