Bahia precisa qualificar 350 mil até 2025

A Bahia precisa qualificar 350 mil trabalhadores em ocupações industriais até 2025. A informação consta do Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, compilado pelo Observatório Nacional da Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Do total, 80 mil deverão se capacitar em formação inicial - para repor os inativos e preencher novas vagas - e 270 mil já possuem uma formação ou estão inseridos no mercado de trabalho, mas precisam se aperfeiçoar, explica o gerente executivo do ONI, Márcio Guerra.

Ele afirma que a qualificação profissional é crucial tanto para os trabalhadores que já estão empregados quanto para aqueles que estão fora do mercado. “O aprendizado ao longo da vida passa a ter um papel fundamental no mercado de trabalho nos dias de hoje.”

Na Bahia, a demanda pelo nível de capacitação até 2025 será de Qualificação (menos de 200 horas) para 194.370 profissionais, Qualificação (mais de 200 horas) para 74.440, Técnico para 59.828, e Superior para outros 22.181 profissionais. Ainda prevalecem as ocupações com nível de qualificação, cerca de 77% do total.

Mas, segundo Márcio Guerra, houve um crescimento da demanda por formação superior. “É preciso entender que fazer educação profissional não é o fim de uma trajetória. Profissionais que fazem qualificação profissional, fazem curso técnico e depois caminham para o ensino superior são profissionais extremamente valorizados".

Na Bahia, as áreas que mais vão demandar profissionais capacitados, tanto em formação inicial, quanto continuada, são Construção (62.497 profissionais), Transversal (53.320), Logística e Transporte (46.544), Metalmecânica (42.528), Couro e Calçados (23.891), Alimentos e Bebidas (22.751).

Mais Têxtil e Vestuário (16.405), Automotiva (12.220), Química e Materiais (11.737), Eletroeletrônica (10.521 profissionais). Márcio destaca a relevância das ocupações nas áreas transversais. “Ou seja, aquelas ocupações coringas, aquelas profissões que são absorvidas por diversos setores da economia".

Ele também explica que há diferenças nas áreas de formação mais demandadas entre os estados. Isso se deve à dimensão do país e à complexidade da economia brasileira. Segundo Márcio Guerra, a heterogeneidade de recursos e de produção acaba refletindo essas características.

"Nós sabemos que, em alguns estados, há uma concentração industrial maior e em outras regiões, como a região Norte, há uma dispersão maior. Então a estrutura industrial, ou seja, os setores que são predominantes em determinadas regiões são diferentes.” Com Brasil 61

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