ACM Neto critica o abandono do turismo

O candidato ao Governo da Bahia ACM Neto criticou a politização da Secretaria de Turismo pela gestão petista. Ele ressaltou que falta corpo técnico para atuar no órgão e que, muitas vezes, a secretaria serve de objeto político para troca de favores entre os aliados do grupo que hoje administra a Bahia.

"Em 16 anos, qual foi a política consistente que o PT fez na Bahia para o turismo? Nenhuma. Ao contrário. Uma vergonha. Pegou a secretaria, deu primeiro ao partido A, depois para o B, depois o C. Só passaram pelo Turismo pessoas que não tinham competência. E o resultado disso, o preço, somos nós que estamos pagando".

"A Bahia perdeu em competitividade. Poderíamos estar muito mais forte do que estamos hoje se tivéssemos uma política séria e estruturada para o turismo", salientou o ex-prefeito de Salvador. O turismo foi tema do encontro com apoiadores em Cairu.

ACM Neto destacou que Morro de São Paulo está entre os três destinos baianos mais procurados por turistas de todo o mundo, e defendeu o planejamento estratégico para ampliar o turismo no Baixo Sul. Ele ressaltou a importância da manutenção do aeroporto de Valença e enfatizou que a infraestrutura é essencial.

"Hoje, o espaço está subutilizado pela falta de cuidado e o desinteresse comercial, corre até o risco de fechar e encerrar as suas operações. E o movimento tem que ser o contrário. Precisamos assegurar movimentação e infraestrutura necessária para que o aeroporto seja a porta de entrada para o Baixo Sul".

"Nós vamos trabalhar o nosso litoral. Vamos desenvolver os destinos, criar produtos, melhorar a infraestrutura e promover. E com isso nós vamos ter uma quantidade maior de pousadas, de hotéis, de restaurantes, de pessoas trabalhando com receptivo, como guias".

Ao lembrar que a Bahia tem o litoral mais extenso do país, Neto ressaltou que a beleza natural é um diferencial. Para ele, a Bahia precisa voltar a ser lembrada pelas boas características do seu território e não mais pelos altos índices de violência, pela falta de educação de qualidade ou pelas mortes na fila da regulação.

"É assim que a gente quer que a Bahia seja vista e lembrada no Brasil e no mundo: pela beleza da sua natureza, pelo charme das suas praias, pela sua inigualável força cultural, pela criatividade do seu povo, pelo sabor único da sua culinária, pelo sincretismo religioso, pela riqueza da sua história, por ter um povo amável, solidário".

"Não dá mais para a Bahia ser lembrada e reconhecida como o estado campeão de homicídios, como a terra que ocupa o primeiro lugar do país em desemprego. Não aceitamos que a Bahia figure no último lugar na qualidade da educação. A gente não quer que o Brasil enxergue o drama da saúde pública, a espera pela internação".

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