Sem ajuda oficial, mas salvos pelo GAP

A volta das chuvas fortes preocupa os moradores de áreas de risco em Ilhéus. Três meses depois da enchente de dezembro, a maioria dos desabrigados não recebeu qualquer ajuda da Prefeitura. Segundo dados oficiais, ela só pagou aluguel social a 26 pessoas. Tudo veio de doações, voluntários e entidades como o Grupo Amigos da Praia.

O GAP tem se destacado desde o início das cheias, promovendo ações rápidas para ajudar as vítimas, desde o salvamento até o acolhimento. Logo nos primeiro dias ele se mobilizou para arrecadar e distribuir alimentos, roupas, remédios e eletrodomésticos. Também retirou muita gente de áreas isoladas pela água.

O grupo continua atuando em locais muito afetados, como Banco do Pedro, Sambaituba, Castelo Novo e Lagoa Encantada. O GAP montou um Bazar Solidário, onde cada desabrigado pode escolher o que está precisando, ao invés de receber um pacote fechado que, muitas vezes, não combina com a necessidade.

O GAP também reuniu pescadores para desobstuir os rios que foram bloqueados por baronesas e entulho. Uma necessidade importante para levar os donativos a lugares que ficaram inacessíveis por terra. Tudo foi entregue usando canoas e pequenos barcos.

O Grupo Amigos da Praia é presidido por Gabriel Macedo, que é técnico da Confederação Brasileira de Surf e antes tinha como foco apenas a limpeza das praias. As cheias mudaram isso. Hoje o GAP até faz conserto, reforma e pintura em casas de quem perdeu tudo, como no Teotônio Vilela e no Salobrinho.

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