Concessão da Dutra é a maior da história

O presidente Jair Bolsonaro participou nesta sexta da assinatura do novo contrato de concessão das rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos (BR-116), o maior da história. Os leilões foram vencidos pelo Grupo CCR que, ao longo de 30 anos do contrato, devem investir R$ 14,8 bilhões.

O grupo já operava a Via Dutra, mas o novo contrato tem obrigações diferentes. O trecho concedido tem 625,8 quilômetros e é a ligação entre as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, além de fazer parte da conexão entre a Região Nordeste e a Sul do país.

Durante a cerimônia, Bolsonaro, que estava acompanhado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que as obras não vão beneficiar apenas o Rio de Janeiro e São Paulo, mas o restante do país. “Essa entrega do Tarcísio, com a redução do pedágio e a isenção para motociclistas, é muito benéfica".

Entre as melhorias previstas na concessão está a ampliação da capacidade da via no trecho da Serra das Araras, com a construção de uma nova pista, permitindo quatro faixas de rolamento por sentido e acostamentos. No total, serão 80,1 km de duplicações, 601,8 km de faixas adicionais e 144 km de vias marginais.

Está prevista ainda a implementação de 2,6 km de túneis, 128 passarelas e, no mínimo, 535 pontos de ônibus. Também inclui dez praças de pedágio em todo o trecho concedido, com desconto na tarifa para aqueles usuários frequentes das rodovias e isenção para os motociclistas.

“Se nós tivéssemos prorrogado o contrato e simplesmente atualizado a tarifa pelo IPCA, esse deslocamento Rio-São Paulo iria sair por R$ 70. Ele vai ser feito por R$ 50 e quem tiver a tag de pedágio vai pagar 5% menos. Vai fazer esse deslocamento por R$ 47”, explicou o ministro Tarcísio de Freitas.

Estão previstos também o monitoramento completo da Via Dutra, com câmeras automáticas para identificação de incidentes em qualquer trecho, além da passagem de veículos sem necessidade de parada em pontos de pedágio localizados em Guarulhos (SP). Com Abr

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