PF prende 24 por fraude de benefício

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a Operação Errantes, para desarticular uma quadrilha especializada em fraudar a Previdência Social, atuando em Pernambuco e na Bahia. O grupo criminoso é suspeito de ter gerado prejuízo de cerca de R$ 60 milhões ao INSS.

Mais de 150 policiais federais cumpriram 24 mandados de prisão preventiva e 32 de busca e apreensão nas cidades pernambucanas de Petrolina e Tabira; e em Filadélfia, na Bahia. A ação apreendeu armas, munições, joias, relógios de luxo, dinheiro em espécie, cheques, cartões e documentos.

O valor dos danos à Previdência se refere aos 420 benefícios fraudulentos confirmados pela Polícia Federal. Estima-se que o prejuízo evitado, levando em conta os valores que continuariam sendo pagos aos beneficiários, seja de aproximadamente R$ 100 milhões.

Os bandidos criavam pessoas fictícias para obter indevidamente o Benefício de Prestação Continuada, de um salário mínimo, pago pelo INSS a pessoas com mais de 65 anos ou deficientes. A quadrilha aliciava idosos que poderiam ter direito ao benefício e fornecia documentos falsos.

Ela dava entrada nos processos administrativos com os documentos falsificados e orientava os aliciados a comparecer aos bancos para sacar o dinheiro. Uma única idosa usou 31 documentos de identidade falsos e, com base neles, recebeu Benefícios de Prestação Continuada.

Os envolvidos devem responder por estelionato majorado, uso de documento falso, falsidade ideológica, agiotagem e lavagem de dinheiro. Se condenados, as penas podem chegar a 28 anos de reclusão. O nome da operação, “Errantes”, é uma alusão às pessoas que não têm residência fixa, que vivem como nômades.

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