MS libera verba para tratar pós-Covid

O Ministério da Saúde assinou duas portarias que destinam verbas para o atendimento de pacientes com sequelas da covid-19 nas redes municipais de Atenção Primária à Saúde. Uma delas destina R$ 160 milhões para tratamento de sintomas pós-coronavírus.

Cansaço, falta de ar, tosse, dor torácica, perda de olfato e paladar, dor de cabeça, tontura, alterações de memória, ansiedade e depressão são, segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas de pacientes recuperados da covid-19.

Estima-se que entre 30% e 75% das pessoas que tiveram Covid apresentam algum sintoma persistente após a infecção. O Ministério da Saúde acredita que cerca de 8,5 milhões de brasileiros passam ou passaram por esses problemas. Os R$ 160 milhões serão repassados aos municípios e ao Distrito Federal.

Com o recurso, os gestores locais poderão contratar novos profissionais, construir espaços de tratamento e adquirir materiais. A segunda portaria repassa R$ 263 milhões para 2.100 Centros de Atendimento para o Enfrentamento à Covid-19 e 82 centros comunitários, em 21 municípios.

Pela portaria, cada município será enquadrado em uma categoria de prioridade: alta, média ou baixa. O índice leva em consideração quantitativo de equipes, índice de vulnerabilidade social, porte populacional e taxa de mortalidade por covid-19.

“O Brasil hoje tem essa resposta e tem condição de alocar esses recursos para os estados e municípios. Durante a pandemia, em 2020 e 2021, ampliamos o orçamento do Ministério da Saúde em R$ 100 bilhões em créditos extraordinários”, ressaltou o ministro Marcelo Queiroga.

Queiroga avaliou ainda que o Brasil tem se saído melhor nessa nova onda da doença em relação à provocada pela variante Gama. “Já assistimos uma estabilização do número de casos da variante Ômicron com a tendência de queda. A média móvel de casos ainda é de 800 casos por dia".

"Nós não queremos essa média mas, se lembrarmos da variante Gama, houve dias com mais de 3 mil casos de média móvel. Sem dúvida avançamos muito. Nosso sistema de saúde tem dado as respostas, seja na atenção primária, seja na atenção especializada. Não experimentamos colapso no sistema de saúde". Com Abr

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