Armas aumentam e homicídios diminuem
O registro de novas armas de fogo nas mãos de civis bateu um recorde em 2021, atingindo 204.300 peças licenciados pela Polícia Federal. É uma alta de 300% em relação às 51 mil armas registradas em 2018, antes de o presidente Jair Bolsonaro assumir com a promessa de facilitar o acesso para cidadãos comuns.
Em 2019, o número já havia saltado para 94 mil novas armas registradas. Em 2020, atingiu 178 mil, até chegar às 204.300 do ano passado. O volume licenciado apenas em 2021 corresponde a 13,5% das 1,5 milhão de armas de fogo no país com registro ativo na PF. Na medida que a venda de armas aumentava, os homicídios caiam.
O aumento de 300% nos registros de armas não resultou na explosão dos homicídios, como insistiam a esquerda, a imprensa e "especialistas" ouvidos por ela. Ao contrário, caíram. Os assassinatos somaram 58.000 em 2018, diminuiram para 45.500 em 2019, 43.892 em 2020 e 41.069 em 2021.
A Polícia Federal faz o registro apenas de armas usadas por civis, como servidores públicos com porte funcional, empresas de segurança privada e cidadãos comuns, entre outras categorias. O Exército faz o controle de armas de militares e de caçadores, atiradores e colecionadores (CACs).
Em reportagem de Edilson Salgueiro e Artur Piva, publicada na edição 48 da Revista Oeste, o especialista em segurança pública Bene Barbosa desfaz os mitos sobre o uso de armas por parte da população. "Se você pesquisar os 25 países mais armados do mundo vai verificar que nenhum deles figura entre os recordistas de violência".
"Se, conforme dizem os desarmamentistas, mais armas nas mãos da população significam mais crimes, os países mais armados deveriam ter uma taxa de criminalidade violenta muito maior em relação aos menos armados — e isso não acontece". Com Revista Oeste.
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