Suspensão de CEI gera revolta em Ilhéus

Causou protestos a suspensão da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga o acordo milionário da Prefeitura de Ilhéus com as empresas de ônibus. A decisão foi do presidente da Câmara de Vereadores, Jerbson Moraes (foto), parceiro do prefeito Mário Alexandre.

A CEI investiga um acordo pelo qual a Prefeitura de Ilhéus pagará R$ 15 milhões às empresas Viametro e São Miguel, além de comprar uma grande quantidade de vales-transporte todos os meses e zerar os impostos para as duas empresas. Jerbson usou uma lei nacional para interromper a investigação.

Segundo ele, a prorrogação da CEI depois do fim do ano legislativo só pode ser feita com nova votação dos vereadores. Com isso, a CEI só poderá ser retomada em fevereiro, depois do recesso legislativo, passando por uma votação sobre se ela deve continuar.

Jerbson alega que está protegendo o processo de ser acusado de cometer atos nulos. Outro parceiro do prefeito, Alzimário Belmonte, o Gurita, já tinha pedido a anulação dos atos praticados pela CEI a partir de janeiro, inclusive a convocação do procurador-geral, que levou meses na gaveta de Jerbson.

A decisão da Presidência da Câmara suspende as oitivas de do procurador-geral Jefferson Domingues e de secretários ligados ao acordo. O vereador Fabrício Nascimento, presidente da CEI, disse que recebeu a decisão com “surpresa” e não se conforma.

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