Psol usou fundão em gasto irregular
Um levantamento do jornal O Estado de São Paulo mostrou que o Pros, de esquerda, é o partido que mais gastou dinheiro do Fundo Partidário de forma irregular, R$ 10,7 milhões. Ela comproou aeronaves por mais de R$ 3 milhões e gasta, todo mês, R$ 140 mil com manutenção e combustível aéreo.
O PT teve suas contas reprovadas por não comprovar um gasto de R$ 8,3 milhões do fundo. Desse montante, quase R$ 500 mil foram desembolsados pelo partido para pagar advogados dos políticos indiciados na Lava Jato que se tornaram réus na Justiça.
Segundo o TSE, esses serviços de advogados não têm vínculo com a atividade partidária e, por isso, o uso do dinheiro do fundo é ilegal. “Recursos públicos estão sendo utilizados ao amparo de causas individuais e personalíssimas, de evidente afronta aos princípios da administração pública”, diz a Justiça Eleitoral.
Segundo relatórios da Justiça Eleitoral de 2015, os mais recentes disponíveis, o que mostra uma frouxidão na fiscalização dessas verbas, de cada R$ 10 recebidos pelos partidos políticos no Brasil, R$ 1 foi gasto de forma inadequada ou questionável.
Entre as despesas apontadas como irregulares pelo Tribunal Superior Eleitoral estão compras de itens de luxo, festas, reformas em imóveis de dirigentes das legendas, viagens, pagamentos em duplicidade e honorários para advogados de réus na Lava Jato. Também há indícios de falsidade ideológica.
Toda a movimentação do Fundo Partidário de 2015 ainda está passível de apreciação pelo TSE. Naquele ano, dos R$ 811 milhões disponibilizados às siglas, quase R$ 77 milhões foram gastos irregulares. Nenhum partido passou ileso pela avaliação: 20 tiveram as contas reprovadas e outros 13 foram aprovados com ressalvas.
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