Policiais mantém operação de protesto

Os policiais civis da Bahia continuam sua mobilização para que o Governo do Estado cumpra a regulamentação do salário para quem tem nível superior e faça a reestruturação da carreira. O Movimento Juntos Mais Fortes iniciou, na segunda-feira, a segunda fase da Operação Padrão.

Nesta etapa, o Escrivão não deve conduzir, fazer flagrantes, interrogatórios ou oitivas sem a presença de um Delegado. Além disso, o servidor não será obrigado a elaborar relatórios e portarias. A Operação Padrão teve início no dia 1 de janeiro.

Desde o começo do ano, os servidores deixaram os grupos funcionais de WahtsApp e não usam o próprio celular e plano de dados móveis para trabalhar, conta o presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes. Ele ressalta que a adesão da categoria tem sido quase total.

“Chegamos à segunda etapa da mobilização. O primeiro ato da Operação Padrão foi um sucesso, com a participação ativa dos colegas, demonstrando unidade e comprometimento do policial civil com esta luta. Agora passmos para a próxima fase”.

“Nesta segunda fase, o colega escrivão não deve fazer funções que não são suas, como flagrante e relatórios. Infelizmente, acabam fazendo. Mais uma vez pedimos que o Governo do Estado abra um diálogo conosco. Do contrário, daremos sequência à Operação Padrão e outros atos para que o nosso pleito seja atendido".

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