Mundo protesta contra o "passaporte"

Milhares de pessoas foram às ruas de dezenas de cidades da Europa em protesto contra o "passaporte da vacina" e a proibição dos não vacinados de circular e entrar em certos locais, como bares, restaurantes e prédios públicos, ou até de trabalhar. Eles comparam o passaporte às ações nazistas contra os judeus na segunda guerra.

Houve demonstrações gigantes em cidades como Atenas, Helsinki, Londres, Paris, Estocolmo, Dublin, Berlin, Viena e Roma. Em Paris, os protestos já duram três semanas, com multidões indo às ruas depois do anúncio do "passaporte" e das restrições para não vacinados.

O governo francês baniu os não vacinados do transporte aéreo, eventos esportivos, bares, restaurantes, cinemas e outros locais. Os manifestantes lembram que pessoas vacinadas também transmitem a Covid e, por isso, o risco é igual num grupo de pessoas que apresentam o passaporte.

Na Suécia, onde o documento é exigido para qualquer evento com mais de 50 pessoas, milhares marcharam pelo centro da capital Estocolmo. A polícia foi alertada de que neo-nazistas poderiam se infiltrar no movimento para causar brigas, mas nenhuma ocorrẽncia foi registrada. Outro protesto aconteceu em Gotemburgo.

Na Finlândia, onde o governo liberou as autoridades regionais para introduzir restrições a cidadãos que optarm por não tomar a vacina, a população se revoltou e ocupou o centro de Helsinki. Eles foram proibidos de ter aulas na universidade, entrar em eventos, restaurantes e bares.

No sábado, milhares de pessoas marcharam por Londres, protestando contra as medidas autoritárias do governo, como banir pessoas não vacinadas de eventos e lugares. A comparação com o documento especial que os nazistas exigiam dos judeus para circular também foi feita pelos ingleses.

Milhares de pessaos também protestaram em Montreal, no Canada, por causa do passaporte da vacina anunciado pelo governo de Quebec. O mesmo se repetiu na Itália, com uma multidão invadindo o centro de Roma depois que governo passou a exigir o "passaporte" de todos os empregados e servidores.

Em Copenhague, na Dinamarca, o protesto contra as restrições e os planos de um certificado de vacina levaram outros milhares para as ruas. O cenário se repetiu em Washington, nos Estados Unidos, contra as restrições impostas por Joe Biden, e em dezenas de outras cidades americanas.

Em Bruxelas, na Bélgica, a polícia tentou dispersar milhares de protestantes com gás lacrimogênio e canhões de água. Em Espanha, milhares protestaram no centro de Barcelona e de Madrid. Na Alemanha, o protesto foi em Berlin e em cidades como Frankfurt.

No Brasil, já houve protesto no Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Ceará, Santa Catarina, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. Apenas 10% da população foi infectada pelo coronavirus e 96% dessas pessoas se recuperaram ou nem tiveram sintomas.

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