Ministros mantém assistência a Ilhéus
Durante reunião com os ministros de Bolsonaro, o prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, destacou a ajuda federal que, segundo ele, tem sido fundamental para ajudar a reconstruir a cidade. O Governo Federal tem apoiado o sul da Bahia desde 12 dezembro, quando o presidente viu pessoalmente o estrago das enchentes.
Uma comitiva interministerial veio a Ilhéus, onde chegou com 23 profissionais do programa Médicos pelo Brasil, integrada pelos ministros João Roma, da Cidadania; além de Marcelo Queiroga, da Saúde; e de Damares Alves, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Até o dia 10, a estimativa é de que sejam mais de 110 novos médicos à disposição dos municípios baianos para atenção primária. Eles ficam por pelo menos um ano. Segundo Raphael Câmara Medeiros, secretário nacional de Atenção Primária do Ministério da Saúde, a Bahia soma 1.477 vagas no Médicos pelo Brasil.
"Até o fim do ano, a estimativa é de que sejam mais 624, num total que supera 2.100 vagas. Com a baixa progressiva do nível das águas, um dos desafios passa a ser de saúde, com doenças decorrentes do consumo de água contaminada, contato com animais peçonhentos e doenças decorrentes da falta de condições sanitárias".
João Roma afirma que “esses médicos vão ampliar a assistência à nossa população, que estará suscetível a novas enfermidades por consequência dessa grande calamidade que atingiu a Bahia de maneira tão extensa. São mais de 132 municípios com estado de calamidade. Estamos somando todos os esforços e todos os meios”.
A contabilidade estadual indica que mais de mais de 600 mil pessoas foram atingidas de alguma forma pelas enchentes, quedas de barreira e alagamentos no estado, com mais de 32 mil desabrigados, 57 mil desalojados e 26 óbitos até esta quinta.
“A atenção primária em saúde num momento como esse, de catástrofe, é fundamental. Há uma série de doenças que podem decorrer dessas enchentes e o médico da atenção primária vai estar lá. Nas diarreias agudas, por exemplo, é o médico da atenção primária que dá o suporte essencial”, explica Marcelo Queiroga.
“Esse modelo é exitoso. Os médicos vão para os lugares mais distantes, inclusive em áreas isoladas, e lá têm um tempo de permanência maior do que os médicos que ‘flutuam’. São perenes, reconhecem a comunidade e são reconhecidos. Isso facilita a comunicação, a instrução e a gestão”, diz a secretária de Saúde da Bahia, Fátima Paim.
Falando sobre sua pasta, Damares explica que “Há casos de mulheres em situação protetiva que ficaram vulneráveis em abrigos. Não vamos permitir violação de direitos da mulher, violência contra crianças e idosos. Viemos também trazer opções de empreendedorismo, de cursos de capacitação”.
“As pessoas pedem socorro. E quem pede socorro não quer saber de onde está vindo ajuda. Estamos tratando com cada um dos gestores municipais, com participação de voluntários, para chegar perto da população. Pessoas que não têm onde dormir precisam de abrigo, acolhimento, suporte alimentar”, completa Roma.
Além das pastas presentes a Ilhéus nesta segunda, o esforço conjunto também envolve as Forças Armadas, com envio de equipamentos e operações de salvamento, logística e entrega de alimentos, além de Polícia Rodoviária, Anatel, Aneel, Ministério da Infraestrutura e Ministério do Desenvolvimento Regional.
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