Engenheiros analisam danos da cheia

A enchente deste ano em Itabuna, a maior desde a famosa cheia de 1967, deixou lições para a Prefeitura. O diretor interino da Defesa Civil, Yuri Bandeira, conta que áreas como Bananeira, Rua de Palha e Sarinha Alcântara são as mais críticas quando chove forte na cidade.

Porém existem outras regiões que são afetadas de outra maneira e precisam de uma estratégia diferenciada. Hoje existe uma força tarefa, com cerca de 20 engenheiros, montada para analisar os danos, as causas, a maneira como as chuvas afetaram essas áreas, em busca de soluções específicas.

No final, um relatório com sugestões será entregue. Yuri conta que a enchente foi tão forte que, mesmo depois que as chuvas pararam, ele ainda recebe muitos chamados de pessoas que têm medo de voltar para casa por causa dos danos estruturais causados pela enchente.

Yuri revela que foi feito um mapeamento das áreas mais afetadas pelo rio e, com base nesses dados, será definida a prioridade na reconstrução das casas. Já se sabe que será preciso recuperar 12 quilômetros de asfalto, limpar canais e bueiros. Um relatório foi enviado à Defesa Civil Nacional.

Ele inclui um levantamento fotográfico das inundações, principais áreas de risco e uma avaliação técnica feita por especialistas. Yuri diz que foi feito um pedido de R$ 118 milhões para construir pelo menos mil novas casas para as famílias ribeirinhas que perderam tudo.

18:08  |  


Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo. Pode ser via Bradesco, ag 0239, cc 62.947-2, em nome de A Região Editora Ltda, ou pelos botões abaixo para cartão e recorrentes.

     


morena fm