Costa restringe evento e restaurante

O governador da Bahia, Rui Costa, usou o aumento do numero de casos de Covid na última semana como desculpa para reduzir a lotação máxima de shows e eventos para 3 mil pessoas ou 50% do espaço disponível. A medida também vale para equipamentos esportivos, teatros e cinemas.

Costa ignorou a queda de internamentos e mortes por Covid, que continua apesar do aumento dos casos. Isto acontece porque a vacina não impede a transmissão do virus nem a infecção de quem tomou, mas impede os casos graves e os óbitos. O panorama atual é reflexo do sucesso da vacinação.

O virus já mostrou que é sazonal, com aumento de casos entre janeiro e julho, diminuição entre agosto e dezembro, como aconteceu em 2020 e 2021 e volta a acontecer neste ano, com o aumento das infecções no primeiro mês do ano.

O decreto que Costa publicará nesta terça, com validade de 15 dias, também exige a apresentação do comprovante de vacinação para entrar em bares e restaurantes. A medida é inútil, já que pessoas vacinadas transmitem o virus da mesma forma que os não vacinados, mas pode prejudicar o setor mais uma vez.

Bares e restaurantes ficaram fechados por mais de 9 meses em 2020 por ordem do governador. Estudos e a própria realidade mostraram que a medida foi equivocada. Depois da reabertura, o número de casos continuou caindo, mostrando que o setor não propaga ao virus.

O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) detectou, por meio de sequenciamento genético, 12 amostras da variante Ômicron no estado, cerca de 12,5% das amostras coletadas em dezembro. Assim como aconteceu com a D, a Ômicron deve se tornar dominante no estado, mas ela causa poucos casos graves.

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