Bolsonaro lembra o caso Celso Daniel

O Presidente Jair Bolsonaro teve alta nesta quarta e deu uma entrevista coletiva. Ele afirmou que está bem e que não se preocupa com sua saúde, que é boa mesmo com as consequẽncias da facada que levou em 2018 aparecendo de tempos em tempos.

Bolsonaro diz que se preocupa mais com sua segurança pessoal durante a campanha eleitoral. “A minha preocupação não é com as minhas viagens, mas com a segurança. Nós sabemos até onde o outro lado pode chegar”, disse o presidente da República.

“A gente sabe como eles são agressivos e tentam eliminar seus adversários, não interessa como. A preocupação é apenas essa.” Bolsonaro lembrou do caso de Celso Daniel, prefeito do PT assassinado depois de denunciar um esquema de propinas, do próprio partido, que entregava o dinheiro à cúpula petista em Brasília.

O Presidente reclamou de adversários que “querem politizar uma tentativa de homicídio” de 2018. “Alguns acham que seria uma armação da minha parte. Querer levar para esse lado da politização, que eu estou me vitimizando, estão de brincadeira comigo. O doutor Macedo tem a honra dele e eu tenho a minha".

Bolsonaro falou sobre a facada que sofreu em 2018 e defendeu que a Polícia Federal (PF) aprofunde as investigações sobre o que motivou Adélio Bispo a tentar matá-lo em Juiz de Fora (MG). “Não está difícil desvendar esse caso. Vai chegar em gente importante. Não foi da cabeça dele que ele fez aquilo".

Jair Bolsonaro e a equipe médica que o tratou confirmaram que o presidente está liberado para voltar ao trabalho e às atividades normais do dia a dia. “Um presidente não tem férias. É maldoso quem falar que eu estou de férias. Eu dou umas fugidas de jet ski”, brincou. “Fizemos muita coisa e continuamos trabalhando".

Segundo Bolsonaro, há uma viagem marcada para o Nordeste ainda neste mês, além de uma para o Rio de Janeiro e, em fevereiro, compromissos oficiais na Rússia. Ele ainda voltou a criticar prefeitos e governadores pelas medidas restritivas impostas durante a pandemia de covid-19.

Segundo o presidente, a economia foi duramente atingida, mas o Brasil demonstrou resiliência. “A pandemia atrasou e atrapalhou muito a gente. Ficamos um ano e meio quase patinando. Mesmo assim, todo mundo esperava que perdêssemos 10% no PIB e recuamos 4%” em 2020.

“Quem sofreu no Brasil foi o trabalhador informal, o pobre coitado que trabalha sem carteira assinada, que vende água no sinal, biscoito na praia. Eles foram obrigados a ficar em casa por seus respectivos governadores. Eu não fechei nada, nem um botequim sequer”, concluiu Bolsonaro.

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