PF faz operação na Saúde de Salvador

A Polícia Federal, a Controladoria Geral da União e a Receita Federal estão em Salvador, onde a Operação Strike apura o desvio de verbas do SUS em um contrato com indícios de superfaturamento que soma R$ 4,5 milhões. O contrato suspeito foi firmado entre a Prefeitura de Salvador e o IGH.

Ele previa a gestão da UPA Pirajá, na gestão do então prefeito ACM Neto. O secretário de Saúde Leo Prates, que já estava no governo passado, conta que renovou o contrato com o IGH para não deixar a população sem atendimento naquela unidade.

Prates diz que corrigiu o formato de licitação, de acordo com o recomendado pela CGU, mas não houve tempo hábil para fazer uma nova concorrência. A previsão é de que o IGH seja substituído em janeiro, quando a nova licitação será preparada e executada.

A Operação cumpriu mandados de busca e apreensão na capital, Lauro de Freitas e Camaçari, contra empresas e pessoas que fazem parte do grupo acusado. Entre eles, houve cumprimento de mandados na sede da Secretaria Municipal da Saúde e no Instituto de Gestão e Humanização.

A investigação começou a partir do desdobramento da Operação Copérnico, deflagrada em julho de 2016. À época, identificou-se um esquema de fraude em licitação com direcionamento para certas organizações sociais que eram selecionadas para administrar unidades municipais de saúde.

Naquele ano, Salvador contratou a IGH para gerenciar a UPA Pirajá e prorrogou o contrato quatro vezes, ficando em vior até julho deste ano. A CGU constatou que uma das OSs, que vinha gerenciando um número significativo de UPAs, já atuava desde 2011, sendo inicialmente contratada com dispensa de licitação.

As análises revelaram que o IGH foi favorecido nas licitações, tendo sua proposta validada mesmo sem cumprir as exigências do edital. Além disso, ela superestimou o valor dos serviços prestados, gerando um superfaturamento da ordem de R$ 4,5 milhões em apenas um dos contratos de gestão, da UPA Pirajá.

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