Neto critica a (in)segurança na Bahia

O pré-candidato a governador ACM Neto afirmou que pretende fazer concurso público para aumentar o efetivo de policiais e valorizar a carreira. Para ele, a segurança foi tratada como problema secundário pelos governos petistas. "Os governadores do PT transferiram responsabilidade. Eu vou chamar para mim o problema".

"Não vou procurar culpados ou desculpas". Neto voltou a se posicionar contra a legalização das drogas, que foi defendida pelo atual secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino. Para ele, o problema é outro. “Existe hoje um problema sério no estado da Bahia que é um efetivo de policiais abaixo do necessário".

"Será fundamental que o próximo governador faça concurso e valorize a carreira. Hoje a gente conversa com os policiais militares e civis, e eles estão desestimulados. Essa carreira precisa ser valorizada, apoiada, incentivada, que é algo que eu pretendo fazer caso seja eleito governador”.

“Quando eu visito municípios nessa caminhada pela Bahia, tenho tido a oportunidade de conversar e de ver de perto os problemas. A gente chega em muitos municípios e qual é a realidade? A gente encontra um policial por turno para cobrir a cidade toda, a sede e a zona rural. Muitos municípios com as delegacias fechadas".

Sobre a regulação da Saúde, chamada por lideranças do interior de “fila da morte”, Neto disse que o sistema não tem funcionado. “Quando você se dirige à regulação do estado é uma dificuldade. Muitas vezes as pessoas esperam meses, quando não mais de ano, para conseguir o internamento, fazer uma consulta ou um exame".

"Essa realidade tem que ser mudada e só tem um caminho, que é interiorizar assistência à saúde, ampliando a quantidade de hospitais regionais, fazendo um trabalho em parceria com os municípios”, disse. Neto afirmou também que é preciso criar um plano estratégico que leve em conta o potencial de cada região e impulsione sua vocação.

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