Bahia exporta menos, mas fatura mais
As exportações baianas cresceram 28,5% em relação ao ano passado, quando chegou a US$ 7,1 bilhões. Neste, somam US$ 9,14 bilhões no acumulado até novembro. “Ao que tudo indica, este ano, devemos igualar ou superar o melhor resultado desde 2013, quando as exportações atingiram US$ 9,6 bilhões".
"Nós sabemos que a base de comparação se trata de um período conturbado por conta da crise provocada pela epidemia e que a economia ainda requer muitos cuidados, mas temos plena convicção de que o resultado dos esforços do governo nos manterá numa crescente”, avalia o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento.
Análise da SEI revela ainda que o cenário positivo para as exportações em 2021 foi possível devido a fatores como a manutenção da alta no preço das commodities, a recuperação global da economia, principalmente no primeiro semestre, e ao câmbio desvalorizado, que se mantém acima de R$ 5,50/US$.
Em novembro, as exportações baianas chegaram a US$ 843,1milhões, com alta de 11,9% sobre o mesmo mês do ano passado. Os embarques, porém, foram 23,7% inferiores, em níveis ajustados tanto pela desaceleração da economia mundial, como pela entressafra e o peso dos produtos agrícolas na pauta de exportação baiana.
As vendas externas, no período entre janeiro e novembro, foram lideradas pela soja e seus derivados, com incremento de 37,7%, seguido pelos derivados de petróleo, petroquímicos e produtos minerais, que foram beneficiados pela alta de preços no mercado internacional, crescendo 23,4% e 67,8% e 215,5%.
A China permanece o principal mercado para as vendas externas do estado, com 28,1% de participação no ano e crescimento de 19,8%. É seguida agora pelos EUA com (11,7% e aumento de 41,5%), por Singapura (11,3% e 18,1%) e pela Argentina com (5% e 17,5%).
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