Justiça reabre investigação da facada

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília, decidiu rejeitar um recurso que impedia a retomada das investigações sobre o atentado contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral de 2018. O caso envolve a suposta participação de mandantes ou cúmplices de Adélio Bispo, autor da facada.

O colegiado rejeitou um recurso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que contestava medidas de busca e apreensão, determinadas pela Justiça Federal em 2019, contra advogados particulares que se apresentaram para defender Adélio.

Ao comentar o resultado o julgamento, o advogado Frederick Wassef, representante de Bolsonaro, disse que a morte do presidente foi encomendada e a Polícia Federal (PF) poderá prosseguir com as investigações. Segundo Wassef, imagens de câmeras que mostrariam o encontro de pessoas que contrataram os advogados particulares e celulares apreendidos poderão ser analisados.

“Todas as informações, todos os elementos colhidos até o momento pela Polícia Federal e outros mais que serão colhidos poderão ser usados na investigação. Isso acarretará no desdobramento de novas investigações e até abertura de novos inquéritos policiais para chegar à autoria, aos mandantes, quem encomendou a morte de Jair Bolsonaro, quem pagou, quem está por detrás disso”.

Em junho de 2019, Adélio Bispo foi considerado inimputável por transtorno mental. Na decisão, o magistrado decidiu também que ele deveria ficar internado em um hospital psiquiátrico por tempo indeterminado. No entanto, diante de sua periculosidade e da falta de vagas, Adélio permanece no presídio federal de Campo Grande. Com Abr

17:53  |  


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