Deputado critica manobra da Coelba

A CPI que vai investigar a Coelba na Assembleia Legislativa ganhou mais cinco assinaturas e agora tem 39, 18 a mais que o necessário. Ela foi criada pelo deputado Tum para apurar as ações da empresa, que detém o monopólio da energia elétrica no estado e é campeã de reclamações.

A Coelba reagiu se reunindo, a portas fechadas, com vários deputados. A manobra foi criticada por Tum. Para ele, a manobra visa antecipar as perguntas que serão feitas e até esvaziar a comissão. Para o deputado, o primeiro passo, após instalar a CPI, será colher informações, depois ouvir os representantes da Coelba.

Tum quer ouvir o Procon, já que a empresa lidera o ranking de reclamações. Também espera conversar com as grandes empresas, que são obrigadas a comprar postes e fiação para ter energia. A intenção é fazer audiências públicas nas regiões, para levantar as queixas e demandas.

Na justificativa para a abertura da CPI, o deputado cita a pouca transparência na composição dos preços da Coelba, os prazos e custo das religações, exigindo, principalmente dos grandes consumidores, valores altos para viabilizar o fornecimento de energia.

Além disso, questiona a falta de um plano de expansão da rede, o que tem inviabilizado novas ligações elétricas do programa Luz para Todos e a implantação de grandes empreendimentos, "que poderiam estar gerando emprego, renda e impostos na Bahia".

O deputado Tum lembra que, somente nos primeiros quatro meses de 2021, a Coelba registrou lucro líquido de R$ 10 bilhões. No entanto, a companhia segue liderando o ranking de reclamações do Procon e é mal avaliada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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