Bolsonaro "fecha as ruas" na Itália

O presidente Jair Bolsonaro participou, no sábado, da abertura da 16ª reunião de Cúpula do G20, grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo, em Roma, na Itália. Ao chegar ao evento, o presidente brasileiro foi recebido pelo primeiro-ministro italiano, Mario Draghi.

O encontro continuou no domingo, com discussões centradas em economia e saúde global, mudanças do clima e desenvolvimento sustentável. Bolsonaro esteve acompanhado dos ministros das Relações Exteriores, Carlos França, e da Economia, Paulo Guedes.

Em eventos paralelos, dois temas também foram tratados: o apoio a pequenas e médias empresas e empresas comandadas por mulheres e o papel do setor privado na luta contra as mudanças do clima. O Brasil defendeu respostas robustas para a recuperação econômica no pós-pandemia e um comércio internacional com menos barreiras tarifárias.

Bolsonaro destacou que o comércio e os investimentos internacionais são instrumentos poderosos para a promoção do desenvolvimento sustentável. Outra prioridade do Brasil passa pela inclusão social e a participação das populações menos influentes na prosperidade comum.

Durante o G-20, o presidente conversou com o primeiro ministro britânico Boris Johnson e o presidente da Argentina entre outros colegas, além do o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanon. Fora do evento, Bolsonaro impressionou os participantes pela recepção na frente do hotel, com uma multidão recebendo o presidente com festa, balões verde e amarelos e gritos de "mito".

As caminhadas que Bolsonaro gosta de fazer foram dificultadas pela quantidade de pessoas acompanhando o presidente pelas ruas, bloqueando o tráfico, como registrado pela conta da deputada Carla Zambelli. Ele ainda concedeu entrevista à emissora de TV Sky TG24, onde lembrou que o ex-presidente Lula recebeu dinheiro ilegal da ditadura venezuelana.

A revelação foi feita pelo ex-chefe de Inteligência e Contrainteligência da Venezuela, Hugo Carvajal. Ele admitiu que o país “financiou ilegalmente movimentos políticos de esquerda pelo mundo por pelo menos 15 anos”, inclusive o de Lula, também citado por Bolsonaro pela ligação com a Farc, guerrilha de traficantes que apoiou o PT.

“Lula foi condenado, depois eu não sei como ele não ficou na prisão, mas todo o escândalo de corrupção em que ele se envolveu deixou uma marca muito forte no Brasil. Lula quase levou à falência nossa maior empresa de petróleo, a Petrobras.”

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