Aumento da passagem esbarra na lei

O aumento da passagem acertado entre o prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, e as empresas São Miguel e Viametro, que deve passar a tarifa para mais de R$ 4, pode não ser viabilizado tão cedo. Por lei, ele tem que passar pela análise do Conselho Municipal de Transporte.

O problema é que o conselho está inativo desde o ano passado e não tem previsão de data para voltar a se reunir. Sem ele, mesmo com acordo chancelado pela Justiça, qualquer aumento será ilegal. O acordo prevê ainda tarifa mais altas para os distritos e bairros mais distantes.

Esta diferença pode eliminar os empregos de pessoas que trabalham no centro mas residem, por exemplo, no Salobrinho, Banco da Vitória, Inema e São Miguel, porque o vale transporte é pago majoritariamente pelas empresas e o rejuste aumentará seus custos.

A falta do conselho também impede que as empresas de ônobus sejam cobradas pelo péssimo serviços prestados. Os ônibus são velhos, recebem pouca manutenção e levam perigo para quem usa. Vários já perderam a porta durante uma viagem, os bancos são enferrujados e os pneus, carecas.

Um exemplo do perigo e da falta de respeito das empresas com os usuários foi relatado pelo blog de Fábio Roberto. Na segunda-feira, o apoio da poltrona de um ônibus da ViaMetro, corroído por ferrugem e com várias camadas de solda, se soltou. A passageira e uma criança caíram e tiveram que ser atendidas pelo Samu.

16:36  |  


Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo. Pode ser via Bradesco, ag 0239, cc 62.947-2, em nome de A Região Editora Ltda, ou pelos botões abaixo para cartão e recorrentes.

     


morena fm