Renda com café exportado sobe no ano

O total de cafés do Brasil exportados de janeiro a setembro foi de 29,75 milhões de sacas de 60kg, o que representou uma queda de 4,1% se comparado com os nove primeiros meses de 2020. A despeito da redução no volume, a receita cambial gerada no período foi de US$ 4,17 bilhões, um incremento de 6%.

O preço médio da saca no período foi de US$ 140,18, valor que representa um aumento de 10,5% em relação ao preço médio praticado em 2020. O café arábica teve participação de 80,1% nas exportações, com 23,8 milhões de sacas. O conilon foi responsável por 10,1% com 3 milhões de sacas.

Com 2,9 milhões de sacas, o café solúvel correspondeu a 9,7% dos embarques, enquanto o café torrado e moído teve o equivalente a 32,6 mil sacas exportadas, 0,1%. Conforme os dados do Cecafé no relatório de setembro, os cinco principais destinos foram os Estados Unidos (19,1% do total), e Alemanha (16,8%).

Depois vem a Bélgica e Itália, juntos em terceiro, com 6,8%; e Japão 6,3%. Vale destacar o crescente volume de exportação para a Colômbia, segundo maior país produtor de café arábica do mundo, que adquiriu o equivalente a 866,2 mil sacas de 60kg neste ano, um aumento de 82,6% sobre 2020.

Com relação aos cafés diferenciados, que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis, o Brasil exportou o equivalente a 5,25 milhões de sacas de 60kg, 17,6% do total. Com o preço médio da saca a US$ 184,17, os cafés diferenciados geraram uma receita cambial de US$ 966,5 milhões.

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