Emasa pode racionar água em Itabuna

Quando inauguraram a Barragem do Rio Colônia, as autoridades prometeram que Itabuna nunca mais sofreria com a falta de água. Hoje, poucos anos depois, a Emasa alerta para o longo período de estiagem nas bacias dos rios Almada e Cachoeira, e até fala em racionamento.

Segundo a empresa, o Brasil vem passando por uma das maiores crises hídricas dos últimos 90 anos, "correndo grave risco de haver apagão elétrico em função da falta de chuvas". Mas isso não é aqui e sim nos reservatórios do Sudeste, que estão baixos demais.

Segundo o gerente Técnico da Emasa, João Bitencourt, a diminuição do volume nos rios que abastecem Itabuna fazem diminuir a vazão. Ele pede que todos façam um consumo consciente da água durante as estações mais quentes, primavera e verão, mas nem precisava pedir.

O alto preço cobrado pela Emasa já fez, há muito tempo, as famílias economizarem o máximo possível de água, cuja conta, em muitos lares, já chega perto do valor da energia elétrica. Bitencourt diz que, se todo mundo colaborar, a Emasa não terá que fazer um programa de racionamento.

O técnico já conversou com a Cerb, que administra a barragem do Rio Colônia, em Itapé, para aumentar o volume da vazão, que segue por gravidade até a estação de captação e tratamento de água da Emasa, no bairro Nova Ferradas. “Esse aumento, além de ajudar no abastecimento, manterá o nível do Rio Cachoeira no centro".

21:07  |  


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