Atos da esquerda fracassam novamente
A esquerda montou protestos em várias cidades, neste sábado, contra o presidente Jair Bolsonaro. Houve atos no Rio de Janeiro, fraco e pouco maior que o do dia 12 de setembro; em Salvador, onde escolheram um local bem menor que a Barra para dar a impressão de volume e, mesmo assim, fracassaram; no Recife e São Paulo.
Na capital paulista, os organizadores esperavam reunir pelo menos cinco vezes o público minguado do ato de 12 de setembro. Contrataram um carro de som por R$ 100 mil, levaram pessoas de outras cidades com ônibus, distribuíram lanche e reuniram "lideranças" como Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSOL) e Fernando Haddad (PT). Para nada.
Faixas enormes, com mais de 30 metros de comprimento, foram estendidas nas duas pistas, supostamente pedindo o impeachment do presidente Bolsonaro, mas na verdade ocupando os espaços vazios por falta de gente, para dar a impressão de um evento maior do que foi.
O ato político foi disfarçado de queixas. Uma delas era a "falta de vacinas", incompreensível, dado o sucesso da vacinação brasileira, quarta melhor do mundo. O Governo Federal já comprou e enviou aos estados 300 milhões de doses, das quais os municípios aplicaram 237 milhões, ou seja, ainda existem 63 milhões sobrando nos estados.
Outra crítica foi sobre a alta de preços de gêneros alimentícios e do botijão de gás, atribuída a Bolsonaro quando, na verdade, ele foi o único a alertar que não se podia fechar toda a economia, como os governadores fizeram, respaldados pelo STF, sob pena de inflação e falta de produtos. O presidente estava certo e o resultado é este.
Houve confusão entre apoiadores de Lula e de Ciro Gomes, que se atacam na mídia mas cujos partidos se juntaram nos atos deste sábado. Segundo pedetistas, um grupo do PT atacou os apoiadores de Gomes. O próprio candidato foi vaiado pelos petistas durante seu discurso, mostrando que a "união das esquerdas" não sobrevive a um evento.
Ao cobrir os eventos, a Revista Oeste lembrou que "uma premissa irrevogável do jornalismo é não brigar com os fatos. Diferentemente de alguns sites e emissoras de TV que fizeram ginástica para tentar manter aquecida a cobertura de uma manifestação sem gente, a Oeste optou pelas imagens aéreas da Polícia Militar de São Paulo".
A PM paulista usou dois helicópteros e vários drones para policiar a
manifestação na Avenida Paulista, além de colocar mil homens nos
arredores da manifestação e nas estações do Metrô, usando ainda 150
viaturas e 60 cavalos. A reportagem de Oeste esteve na Paulista e
registrou que os atos foram iguais ao fracasso do dia 12 de setembro.
A diferença é que o deste sábado foi convocado pelos partidos da esquerda, tendo à frente o PT do ex-detento Lula, que as pesquisas dizem liderar em popularidade, mais Psol, CUT e sindicatos que historicamente tinham capacidade de mobilização de massa. "Mas não foi ninguém. Mais do que isso: por que Lula não apareceu?", perguntou Oeste.
Os atos contra Bolsonaro fracassam de novo e reforçam a falta de credibilidade das pesquisas, que insistem em pintar uma oposição favorita nas eleições, contrariando a realidade das ruas. Também desmoralizam o jornalismo militante de veículos saudosos da farra de contratos nos governos petistas.
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