Acidente em Maraú foi erro do piloto

O Cenipa, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, publicou o relatório do acidente com o bimotor Cessna 550 que caiu em Maraú em 2019. A queda foi causada por uma manobra errada do piloto Aires Napoleão Guerra, de 66 anos.

Segundo os investigadores do Cenipa, ele não percebeu a proximidade e tocou o solo antes do início da pista, o que gerou a quebra do trem de pouco. O avião se arrastou por 200 metros, pegou fogo e explodiu, matando cinco pesssoas. O laudo diz ainda que Aires se distraiu ao orientar o copiloto Fernando Oliveira Silva, de 26 anos.

Aires, que sobreviveu ao acidente, afrima que as investigações foram encobertas por inverdades e narrativas falsas. O copiloto morreu no acidente, junto com a empresária Marcela Elias, de 37 anos, seu filho Eduardo, de 6; a influenciadora Maysa Mussi, de 32; e o piloto de Stock Car Tuka Rocha, de 36 anos.

Além do piloto, sobreviveram Eduardo Elias, pai de Eduardo e viúvo de Marcela; Eduardo Mussi, viúvo de Maysa; Marcelo Constantino, herdeiro da companhia aérea Gol, e sua namorada, a artista plástica Marie Cavelan.O grupo ia passar o feriado de 15 de novembro na casa de Mussi.

As famílias das vítimas e os sobreviventes entraram na Justiça para cobrar indenização do dono da aeronave, o empresário Juca Abdalla. Porém o laudo do Cenipa pode mudar os rumos dos processos.

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