Itabuna assina termo para despoluir rio
A Prefeitura de Itabuna assinou um Termo de Cooperação para projetos de despoluição da Bacia do Rio Cachoeira com a Emasa e e o Portal Santo Agostinho. A Emasa tem um projeto pronto de expansão do saneamento aliada à preservação do Cachoeira, com quatro estações de captação de esgoto em tempo seco.
Isto significa que o esgoto será recolhido antes de chegar ao rio, diminuindo a poluição. Mas ela não é causada somente pelo esgoto das cidades por onde passa. Segundo o estudo da empresa dinamarquesa Ramboll, contratada pelo Portal Santo Agostinho, a pecuária é outro fator importante.
A arquiteta Alejandra Devecchi, da empresa, explica que os excrementos do rebanho em alguns municípios que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira contribuem para a poluição. A bacia tem 425 mil cabeças de gado, que produzem toneladas de dejetos depois jogados no rio.
A arquiteta também apontou os lixões como um problema grave, com exceção de Itabuna, que hoje tem um aterro sanitário certificado para processar todo o resíduo da cidade. Alejandra afirma que é preciso fazer a gestão das reservas legais e convocar os proprietários rurais para recuperar 20% de sua área com mata, como manda a lei.
De acordo com dados da Ramboll, a bacia do Rio Cachoeira, que reúne 13 municípios, possui 470.268 habitantes e 455.488 cabeças de gado espalhadas em uma área de 486.155,05 hectares. Sobre o uso do solo da Bacia Hidrográfica, a área urbana representa apenas 1,01%, enquanto a pecuária 43,39%, a agricultura 21,69% e as matas, 34,99%
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