Adab acompanha ação contra Monilíase

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) está intensificando o monitoramento nas plantações de cacau e fazendo ações preventivas de fitossanidade para impedir a entrada da Monilíase nas lavouras baianas Em parceria com o Ministério da Agricultura, a agência está fazendo a capacitação dos técnicos.

O Ministério da Agricultura tenta suprimir um foco no município de Mâncio Lima, no Acre. Nos próximos 10 dias os fiscais estaduais da Adab Suely Brito e Alessandro Oliveira vão percorrer áreas suspeitas no Acre e acompanhar as atividades para o controle da doença, causada pelo fungo Moniliophthora roreri.

A Bahia é classificada como área de Praga Quarentenária Ausente de Monilíase e desde 2007 executa o Projeto Fitossanitário de Prevenção à Monilíase do Cacaueiro, que contempla educação fitossanitária, capacitação técnica, identificação de pontos de ingresso e rotas de risco.

“A participação da Adab nas ações do Acre demonstra o esforço do Governo baiano e a boa interlocução com o Mapa para o treinamento de equipes em situação real, adquirindo experiência prática, além de oferecer nossa contribuição técnica e cooperação com outras unidades da federação," diz o diretor geral Oziel Oliveira.

Na avaliação do diretor de defesa vegetal da Adab, Celso Filho, a defesa fitossanitária é mais eficiente quando feita preventivamente. “Os técnicos baianos que estão no Acre voltarão devidamente capacitados já que estão tendo a oportunidade de conhecer a variação dos sintomas que ocorrem em frutos de cupuaçu e cacau".

No aeroporto do Acre, a inspeção de bagagens será realizada em conjunto pela Polícia Federal, a Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) de Brasília, e acompanhada pelo fiscal da Adab Alessandro Oliveira. “Nesse momento aqui no Acre, a supressão se apóia num princípio epidemiológico da ausência do hospedeiro".

"É necessário efetivar a derrubada de árvores de cacau e cupuaçu infectadas para ampliar as áreas sem a presença dos hospedeiros e debelar os focos”, explica Suely Brito, informando que já existe uma força tarefa acreana, intensificada pela participação de outros estados.

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