Venda de carnes assusta a Vigilância

A Vigilância em Saúde está assustada com a falta de higiene na venda de carnes. As irregularidades no armazenamento e venda no Centro Comercial de Itabuna foram debatidas entre os secretários municipais, representantes da ADAB e o promotor Rafael Phiton. O MP enviou uma representação para que a Prefeitura adote providências urgentes.

O MP quer que a venda de carnes de bovinos, suínos, ovinos e aves sejam feitas de acordo com os padrões sanitários, o que não ocorre no CCI. O encontro foi proposto pela Vigilância em Saúde depois de encontrar um cenário preocupante no Centro Comercial.

A venda de carnes expostas, cercadas de moscas, sem higiene se arrasta há décadas no Centro Comercial e sempre foi ignorada pelos prefeitos. Desta vez, o promotor deu 30 dias para que o município apresentasse um cronograma de medidas para garantir a salubridade.

A diretora da Vigilância em Saúde, Maristella Antunes, destacou a importância do diálogo com os feirantes como essencial. “Vamos traçar metas e ações educativas, inclusive sobre saúde pública. Nosso objetivo é orientar os comerciantes da importância da higienização sem que haja prejuízo ao comércio”.

Ela lembra que o consumo de carnes sem higiene, exposta ao calor e à sujeira, pode provocar uma série de prejuízos à saúde, incluindo brucelose, cisticercose, infecções e intoxicações alimentares.

O secretário de Infraestrutura e Urbanismo, Almir Melo Jr, sugeriu a reforma no Mercado, onde os feirantes guardam o produto. Já o representante da ADAB em Itabuna, Renato Sena, defende a criação de uma associação que organize o setor de venda de carnes e a volta do selo de Inspeção Sanitária da carne.

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