Varejo cai em junho mas ano é positivo

As vendas do comércio varejista apresentaram queda de 1,7% em junho, após registrar alta por dois meses seguidos. Foi a maior retração do ano e a segunda maior queda para um mês de junho em toda a série histórica, iniciada no ano 2000. Na passagem de maio para junho, a maior queda ocorreu em 2002, quando as vendas caíram 2%.

Mesmo com a queda, o varejo em junho ficou 2,6% acima do patamar pré-pandemia da covid-19, devido à recuperação ocorrida no segundo semestre do ano passado. Segundo o IBGE, entre as oito atividades investigadas pela pesquisa, cinco apresentaram queda de maio para junho.

A mais intensa foi verificada em tecidos, vestuário e calçados, que caiu 3,6%, depois de crescer 16,3% em abril e 10,2% em maio. O setor foi um dos mais afetados, com queda de 38,7% no primeiro semestre de 2020 e 9,8% no segundo. A recuperação de 32,6% neste ano não foi o suficiente para alcançar o patamar pré-pandemia.

Também recuaram na passagem mensal artigos de uso pessoal e doméstico (2,6%), combustíveis e lubrificantes (1,2%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,5%). O setor de livros, jornais, revistas e papelaria cresceu 5% em junho, o terceiro resultado positivo seguido.

Os aumentos não recuperaram as perdas da pandemia e a queda acumulada de janeiro e junho é de 22,8%. No ano passado, o setor perdeu 28,8% no primeiro semestre e 32,7% no segundo, após um 2019 com grandes perdas. Também cresceram móveis e eletrodomésticos (1,6%) e artigos farmacêuticos, médicos e cosméticos (0,4%).

Na comparação entre maio e junho de 2021, as vendas no varejo caíram em 18 das 27 unidades da federação. A maior queda foi no Amapá (16,7%), seguido de Rio Grande do Sul (5,1%) e Mato Grosso do Sul (4,0%). Os maiores crescimentos foram no Ceará (2,5%), Espírito Santo (2,2%) e Pará (1,9%). Com Abr.

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