MS premia boas experiências contra Covid

O Ministério da Saúde realizou uma cerimônia para premiar boas práticas no combate à covid-19 na atenção primária do SUS. Batizada de "APS Forte no SUS – no combate à Covid-19", a iniciativa reuniu 1.471 experiências de todo o país, sendo que duas receberam menção honrosa e 19 foram consideradas de excelência.

A iniciativa, promovida pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil e pelo Ministério da Saúde, quer dar visibilidade às boas práticas desenvolvidas pelos profissionais que atuam no SUS. Foram premiadas ações como o teleatendimento e rastreamento de pacientes contaminados.

Mais o uso de rádios comunitárias para combater notícias falsas sobre a pandemia; a criação de consultórios móveis para o atendimento aos grupos vulneráveis, a exemplo de idosos, população de rua e gays, entre outras iniciativas.

Na cidade pernambucana de Jaboatão dos Guararapes, o WhatsApp foi a ferramenta utilizada para manter o diálogo e fazer o acompanhamento de um grupo de travestis e transexuais pelos profissionais de saúde. A iniciativa garantiu o acesso à testagem, equipamentos de proteção individual, renovação de receitas, entre outros.

Em Maceió, foram usados consultórios móveis para atender à população que vive nas ruas. A estratégia envolveu desde garrafas pet com água para lavar as mãos até a busca de doações de material de higiene. As equipes passaram a atender nos abrigos temporários criados para acolher os moradores de rua.

No Acre, um projeto de monitoramento e acompanhamento de idosos e portadores de doenças crônicas foi implantado em 11 municípios. O objetivo foi reduzir a incidência de transmissão, internações e óbitos pela covid-19.

As secretarias municipais de Saúde utilizaram um formulário Google como sistema de informação online para registro de dados necessários para a identificação de sintomas e monitoramento dos usuários pertencentes aos grupos prioritários, identificados pelas equipes de Saúde da Família.

Como resultado, em média, três mil pacientes foram monitorados. Para não sobrecarregar a equipe responsável pelo monitoramento presencial e telefônico, foram destacados outros servidores para inserção dos dados no sistema de informação.

Em Caxias, no Maranhão, o WhatsApp também foi usado. O município criou uma plataforma batizada de Teleconsulta Covid-19, para fazer teletriagem e teleatendimento. O objetivo foi prestar um atendimento inicial seguro para avaliar casos suspeitos, monitorar sintomatologia de síndromes gripais, orientar o diagnóstico e o tratamento.

Em alguns casos, as inovações passaram pela reorganização das Unidades Básicas de Saúde para atender ao fluxo de pacientes com covid-19, como em Arapiraca, Alagoas. O município fez um projeto piloto com a readequação do processo de trabalho da equipe e foi promovida uma reestruturação das medidas de segurança.

Os profissionais também receberam treinamento em oxigenoterapia, acolhimento e realização de testes rápidos. Foi implantado um fast-track com alimentação digital para a triagem dos pacientes o que permitiu o acompanhamento da dinâmica dos atendimentos que ocorriam nas UBS por meio de publicação de boletins.

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