Hospital baiano está em projeto federal

Vinte hospitais foram selecionados para participar do 5º Ciclo do projeto Lean nas Emergências, desenvolvido pelo Ministério da Saúde e implementado em parceria com o Hospital Sírio-Libanês. As unidades estão em 14 estados e receberão apoio para gerenciar a crise causada pela Covid e reduzir a superlotação nas emergências.

Ao todo, o Ministério da Saúde recebeu mais de 500 inscrições de hospitais com interesse de participar do projeto. Para os próximos dois anos, o objetivo é implementar a metodologia Lean em mais de 100 hospitais para melhorar o atendimento aos pacientes, otimizar recursos, tempo e motivar as equipes dos hospitais.

A Bahia tem um na lista, o Hospital Geral Cleriston Andrade, de Feira de Santana. Dois são do Distrito Federal, um do Espírito Santo, um de Goias, três de Minas Gerais, um do Mato Grosso do Sul, um do Pará, três de Pernambuco, um do Paraná, um do Rio de Janeiro, um do Rio Grande do Norte, um de Santa Catarina, um de Sergipe e dois de São Paulo.

Para participar do projeto, as unidades de saúde participantes devem ser públicas ou filantrópicas. Elas precisam atender pré-requisitos de elegibilidade, como ter uma quantidade mínima de leitos, estar integradas à Rede de Urgência e Emergência e atender prontamente a população em seus prontos-socorros e ambulatórios.

Serão disponibilizados treinamentos à distância e lives para todos os hospitais interessados ao longo dos próximos dois anos. A dinâmica do projeto é concentrada na melhoria de processos baseado em tempo e valor, garantindo a agilidade e eficiência nos processos.

O projeto Lean nas Emergência teve início em agosto de 2017, em 5 instituições. Esse foi chamado de Ciclo 0 do projeto. Nos primeiros três anos, 102 hospitais haviam participado. Os resultados foram positivos: houve 27% de redução no tempo médio de passagem dos pacientes pelos prontos-socorros.

Também foi registrada redução de 21% no tempo de espera desde a hora que o paciente deu entrada no serviço de urgência até o primeiro atendimento. Está em fase piloto uma nova abordagem, em cinco hospitais do SUS, cujo objetivo será aumentar a produtividade cirúrgica, aumentar a rotatividade e giro dos leitos de enfermarias e UTI.

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