Finanças estressam 58% dos brasileiros
As finanças causam estresse e refletem na vida familiar de 58,4% dos brasileiros, segundo o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro. O indicador, lançado na segunda-feira (19), faz parte de uma iniciativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com o Banco Central, para fornecer à população ferramentas de educação financeira.
O índice foi construído para avaliar a capacidade de cada pessoa em cumprir as obrigações financeiras; tomar boas decisões do ponto de vista das finanças pessoais; ter disciplina e autocontrole, sentir segurança em relação ao futuro, e ter a liberdade de fazer escolhas que permitam aproveitar a vida.
O questionário do indicador foi aplicado por meio de 5 mil entrevistas em uma amostra representativa das regiões do país, faixas de renda, idade e sexo. O questionário também fica disponível na página dedicada ao tema onde os usuários podem avaliar de forma individual a própria saúde financeira.
A pesquisa nacional mostrou que apenas 21,9% se sentem preparados para lidar com uma grande despesa inesperada. Em uma pontuação que vai de zero a 100, a média nacional ficou em 57 pontos, o que significa uma situação de razoável equilíbrio, mas com pouco espaço para erros e imprevistos.
Quase a metade da população (48,3%), no entanto, está abaixo desse patamar, em faixas consideradas de baixa saúde financeira. A Região Sudeste teve o maior percentual (14,1%) de pessoas na faixa mais baixa de saúde financeira – de zero a 36 pontos. Em seguida vem a Região Nordeste, com 11% da população nessa situação.
A Região Sul tem 13,1% das pessoas no patamar de melhor saúde financeira, marcando acima de 83 pontos. Na média nacional esse índice é de 8,1%. Os homens têm uma situação financeira melhor do que as mulheres. Deles, 10,1% estão na faixa com situação financeira ótima e 8,3% na pontuação mais preocupante.
Entre as entrevistadas, 15,1% estão na pior faixa e 5,9% na situação ótima. Sobre o futuro, apenas 35% da população têm segurança sobre as finanças. Mais da metade (53,5%) disseram que os compromissos reduziram o padrão de vida. Com Abr
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